O Chiado, em centro de Lisboa, consolidou este ano a sua posição como principal zona de compras no país, permanecendo entre as 30 mais prestigiadas do mundo, no 30º lugar do ranking mundial das principais ruas de comércio.
De acordo com a 35ª edição do relatório “Main Streets Across the World” da Cushman & Wakefield, que analisa os arrendamentos mais elevados em 141 localizações urbanas premium em todo o mundo, a crescente procura por espaços comerciais no Chiado, aliada à escassez de oferta, tem levado à reabilitação e reposicionamento de vários edifícios históricos na zona, especialmente nas ruas perpendiculares à Rua Garrett, o que se tem refletido na valorização das rendas desde 2022. Um dos exemplos é a maior loja de beleza e bem-estar do país, a Well’s Chiado, com 1.500 metros quadrados (m2) distribuídos por três pisos.
"O Chiado afirma-se como o destino de retalho mais emblemático em Portugal", João Esteves, Partner e Diretor de Retalho da Cushman & Wakefield em Portugal
“Localizado no coração de Lisboa, o Chiado afirma-se como o destino de retalho mais emblemático em Portugal. As prestigiadas Rua Garrett e Rua do Carmo, as mais procuradas pelos retalhistas, reúnem a maioria das marcas nacionais e internacionais de referência. Esta zona conta com 42% dos espaços dedicados à moda e uma proposta pensada para um público jovem e cosmopolita”, refere, em comunicado, João Esteves, Partner e Diretor de Retalho da Cushman & Wakefield em Portugal.
O responsável acrescenta que “entre a cultura, o lazer e o estilo, o Chiado destaca-se como uma zona trendy e vibrante, onde a moda, a sofisticação e a autenticidade lisboeta se encontram, oferecendo uma experiência única e consolidando-se como o principal destino de compras e lifestyle do país”.
Rua de Lonres é a mais cara do mundo
Com rendas de 20.482 €/m2, após uma subida de 22%, a londrina New Bond Street foi eleita, pela primeira vez, como o destino de comércio mais caro do mundo. Segundo o estudo da Cushman & Wakefield, esta rua de Londres ficou à frente da Via Montenapoleone, em Milão (20.000 €/m2/ano), que em 2024 se tinha tornado na primeira rua europeia a liderar o ranking global, e da Upper Fifth Avenue, em Nova Iorque (18.359 €/m2/ano).
Duncan Gillard, diretor de retalho da Cushman & Wakefield para o centro de Londres, afirma que “o crescimento das rendas na New Bond Street tem sido impulsionado pela forte procura, oferta limitada e investimento contínuo no espaço público, reforçando o seu estatuto como destino global de retalho”, acrescentando que “a zona de joalharia entre Clifford Street e Burlington Gardens, em particular, tornou-se um dos locais mais cobiçados levando muitos ocupantes a garantir contratos de longo prazo com condições favoráveis para assegurar a sua posição neste local”.
Por sua vez, Robert Travers, diretor de retalho da EMEA na Cushman & Wakefield, sublinha que “o apelo duradouro das principais ruas do mundo reside na sua combinação única de património, visibilidade e prestígio cultural”.
“Estes corredores icónicos são mais do que destinos de compras; são palcos globais para a narrativa das marcas, expressão arquitetónica e envolvimento dos consumidores. Garantir um espaço nestas ruas é um desafio que exige abordagens inovadoras para desbloquear novas oportunidades”, conclui.
Acompanha toda a informação imobiliária e os relatórios de dados mais atuais nas nossas newsletters diária e semanal. Também podes acompanhar o mercado imobiliário de luxo com a nossa newsletter mensal de luxo.
Segue o idealista/news no canal de Whatsapp
Whatsapp idealista/news Portugal
Para poder comentar deves entrar na tua conta