
o presidente da república considera que portugal deve tentar negociar algumas das facilidades dadas pela “troika” à grécia, apesar de reconhecer que a situação dos dois países é diferente. trata-se, portanto, de uma opinião diferente da do governo, que tem dito que, não se tratando de situações iguais, portugal não deve beneficiar de uma redução da taxa de juro e de uma extensão dos prazos de pagamento dos empréstimos internacionais, à semelhança do que aconteceu com a grécia
“portugal está numa situação muito diferente da grécia. deus nos livre de algum dia nos aproximarmos [dessa situação]. a maioria dos portugueses não tem bem a noção da situação em se encontra esse país”, disse cavaco silva, frisando, no entanto, que não vê “razão para que não seja reduzida a comissão que é cobrada a portugal pelos empréstimos que recebeu do fundo europeu de estabilidade financeira (feef)”. “tal como não vejo razão para que não seja alargado o período de reembolso dos empréstimos do feef”, acrescentou
segundo o chefe de estado, portugal deve, “independentemente da grécia, continuar a defender os seus interesses junto dos parceiros europeus, utilizando os seus melhores argumentos”. citado pela agência financeira, cavaco silva lembrou que “há interesses que portugal, independentemente da situação da grécia, não pode deixar de continuar a defender”
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