
setúbal, santarém, vila do conde, vila nova de gaia, albufeira, olhão e portimão, são alguns dos municípios que aumentaram o imposto municipal sobre imóveis (imi) em imóveis reavaliados pelas finanças, sendo que setúbal, vila do conde, albufeira e portimão chegaram mesmo a aplicar a taxa máxima de imi sobre estes imóveis, acusa a associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), acrescentando que 27% dos municípios portugueses aumentaram taxa de imi sobre imóveis já avaliados
em comunicado, a apemip diz que este agravamento fiscal "é ainda mais preocupante, se se tiver em conta que alguns destes concelhos fazem parte das principais regiões turísticas do país", pelo que o aumento do imposto poderá ser um desincentivo à "continuidade do turismo residencial"
luís lima, presidente da apemip refere que “o mapa do sobe e desce do imi, mais a subir do que a descer," revela uma grande insensibilidade social por parte de um elevado número de municípios. "é inacreditável que num período em que as pessoas sufocam com a fiscalidade aplicada sobre o património, ainda haja autarquias com a coragem de aumentar o imi, e algumas até de aplicar a taxa máxima”, diz o responsável
a apemip resalva porém que 19% dos municípios, entre os quais lisboa e guimarães, decidiram diminuir a taxa de imi aplicada sobre os imóveis já avaliados. “estes sim demonstram uma verdadeira noção da realidade actual e das dificuldades que os seus munícipes atravessam”, afirma luís lima
o presidente da associação considera ainda que é “um absurdo" que a ocde afirme que se deve aumentar a fiscalidade sobre o imobiliário, quando portugal é um dos países da europa com "uma das mais elevadas cargas fiscais sobre o património”
4 Comentários:
O pior ainda estará para vir.
O erro é que o modelo de financiamento das autarquias foi desenhado com base em receitas do imobiliário (IMT, IMI, licenciamento de construção, etc...), por isso se construiu tanto e muitas das vezes sem regras.
a construção "acabou" e com isso reduziram-se as fontes de receita, ficou o IMI, logo nos próximos anos, até porque as autarquias estão com defice financeiro, vamos assistir ao aumento do imi, seja por via da actualização do valor do património, do aumento das taxas, de imposto especial, etc...
Preparem-se que a barra vai ficar pesada.
"Absurdo e mais um tiro no pé" tb por parte dos Autarcas que assim procedam e de qualquer quadrante político...
As alterações dos valores patrimoniais dos prédios foram em momento inoportuno e resta a grande dúvida, pois muitos embalados e persuadidos por "IMI-Imposto municipal de imóveis" mais baixo no momento, confiam ainda nos seus autarcas e governantes que "têm a faca e o queijo na mão" para um ponto mais a subir que a descer...quando necessário.
Sem confiança não há investimento, nem receita fiscal, nem novos empregos o que tanto deveria preocupar os verdadeiros autarcas - E a insegurança anda por aí.
"Absurdo e mais um tiro no pé" tb por parte dos Autarcas que assim procedam e de qualquer quadrante político...
As alterações dos valores patrimoniais dos prédios foram em momento inoportuno e resta a grande dúvida, pois muitos embalados e persuadidos por "IMI-Imposto municipal de imóveis" mais baixo no momento, confiam ainda nos seus autarcas e governantes que "têm a faca e o queijo na mão" para um ponto mais a subir que a descer...quando necessário.
Sem confiança não há investimento, nem receita fiscal, nem novos empregos o que tanto deveria preocupar os verdadeiros autarcas - E a insegurança anda por aí.
Esta questão era muito fácil de resolver, bastava que a lei contemplasse mais um artigo, com a seguinte redação:
"se o proprietário do imóvel não concordar com a avaliação e quiser entregar o imóvel à autarquia, esta, que o avaliou, terá que ficar com ele pelo valor da avaliação."
extremamente fácil, limpinho, limpinho, limpinho, para os dois lados, tão claro como a água pura e cristalina...
enquando se não proceder assim, estamos a trabalhar com mais uma "lei de funil"...
Para poder comentar deves entrar na tua conta