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Para terem acesso ao regime de crédito à habitação para deficientes, os clientes são obrigados a subscrever seguros de vida. Segundo a Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, as seguradoras alegam, muitas vezes, que o risco é superior, exigindo o pagamento de um prémio "exorbitante" para que que o seguro seja aceite.

Citada pelo Jornal de Negócios, Ana Tapadinhas, jurista da Deco, sublinhou, na audição parlamentar que decorreu na semana passada, que “muitas vezes os seguros têm valores tão impraticáveis que dificultam o acesso ao crédito”. “Trata-se de um vazio legal que tem obstaculizado a migração” para este regime específico de crédito no caso de pessoas que adquiriram a deficiência, ao longo da vigência do contrato, disse, na audição a propósito do projeto de lei apresentado pelo BE que visa ampliar as condições de acesso ao regime de crédito a deficientes.

Neste sentido, a Deco recomendou aos deputados que estes cidadãos tenham “acesso a prémios de seguro de vida com valores razoáveis”. Segundo a associação, poderia ser adotado um sistema semelhante ao do seguro automóvel, em que à terceira recusa o Instituto de Seguros de Portugal impõe a uma das companhias a aceitação do seguro.

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