No primeiro semestre do ano, 2.754 beneficiários perderam o direito ao subsídio de desemprego por incumprimento de obrigações perante os centros de emprego, menos 21% que no período homólogo. Trata-se de uma situação que já era esperada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), devido às alterações informáticas que ocorreram nesse período, no sentido de facilitar as convocatórias aos centros de emprego.
De acordo com o Diário Económico, apesar das 2.754 anulações, o subsídio acabou por ser reposto a 92 pessoas que recorreram da decisão. Sublinhe-se que o número de anulações de subsídios de desemprego começou a cair a partir de 2011, último ano antes da entrada em vigor das novas regras.
Comparativamente ao primeiro trimestre de 2011, nos primeiros três meses deste ano, apesar de se verificar um aumento de 30% dos desempregados subsidiados, houve um decréscimo de anulações da ordem dos 53%.
Anulação do subsídio de desemprego regista valor mais baixo de sempre
No ano em que a taxa de desemprego alcançou o máximo histórico, as anulações de subsídio de desemprego atingiram o valor mais baixo desde que há registo. Ao todo, no ano passado, 6678 pessoas perderam o subsídio, menos 13% do que em 2012. Também as reclamações registaram os níveis mais baixos desde que foi criada a comissão de recursos, mas ainda assim os centros de emprego foram obrigados a devolver o subsídio a 214 desempregados.
Receitas com taxas sobre subsídio de desemprego e doença estão 72% abaixo do previsto
O Ministério do Emprego e da Segurança Social encaixou apenas 13,9 milhões de euros com a contribuição de 5% e de 6% sobre os subsídios de doença e de desemprego, respetivamente, até ao final de novembro. Trata-se de um valor que fica bastante abaixo (72%) do que está orçamentado pelo Governo (50,4 milhões de euros).
governo pode cortar duração de subsídio de desemprego
o governo quer aplicar aos actuais trabalhadores cortes na duração do subsídio de desemprego, ao arrepio do acordo social de janeiro passado que lhes garante os direitos adquiridos. segundo o jornal público, em causa estão os constrangimentos orçamentais e a forte subida do desemprego, que ditam que o governo, em linha com a “troika”, queira limitar os seus efeitos
fmi defende subsídio de desemprego comum na zona euro
a ideia de uma união económica, bancária e orçamental, assente na disciplina e num orçamento comum na zona euro ganhou mais força no debate europeu com a crise das dívidas soberanas. agora, o fundo monetário internacional (fmi) veio acrescentar mais um ponto à discussão sobre a integração europeia e propõe um sistema de subsídio de desemprego comum, embora com algumas condições
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