Em 2014, a mensalidade a pagar ao banco pelo empréstimo concedido para a compra de casa desceu para níveis históricos, devido à forte queda das taxas Euribor, que nunca estiveram tão baixas: a Euribor a três meses recuou 72,26%, para 0,076%, e a Euribor a seis meses – a mais usada em Portugal – caiu 55,30%, para 0,169%. Esta é uma tendência que se deve manter este ano.
Segundo as contas feitas pelo Público, por um crédito de 150.000 euros a 30 anos associado à Euribor a três meses e com um spread de 0,7% a prestação caiu 14,39 euros. A mesma simulação para um contrato associado à Euribor a seis meses revela uma queda de 15,07 euros.
A publicação adianta que no caso dos contratos mais antigos, que têm spreads mais baixos, o impacto da queda da Euribor é mais expressivo. Já nos contratos mais recentes, com spreads que rodam os 2% em termos médios, o impacto da queda das taxas Euribor é muito menor.
Para Paula Carvalho, economista-chefe do BPI, “as taxas de juro de curto prazo (Euribor) deverão manter-se em torno dos atuais níveis ao longo de 2015”. “Ou seja, em termos médios anuais, as taxas deverão mesmo descer”, acrescentou. “Enquanto a média [anual] da Euribor de três meses rondou 0,21% este ano, em 2015 espera-se que, em média, possa situar-se em torno de 0,09%”, explicou.
Novas regras do crédito à habitação para deficientes em vigor esta quinta-feira
O novo regime de crédito à habitação para pessoas com deficiência entra em vigor a 01 de janeiro de 2015. Podem beneficiar destas regras, as pessoas singulares com mais de 18 anos e um grau de incapacidade igual ou superior a 60% e que pretendam contratar um empréstimo para habitação própria permanente.
Crédito à habitação: janeiro vai trazer a prestação da casa mais baixa de sempre
O valor das prestações mensais dos créditos à habitação em Portugal estão em vias de chegar, em janeiro, aos valores mais baixos de sempre, devido à queda continuada ao longo do ano das Euribor - taxa de referência determinada pelo Banco Central Europeu.
Crédito à habitação: prestação a descer com a ajuda do BCE – resumo 2014
Faltavam poucos dias para “fechar 2013” e já era levantada a hipótese de a prestação paga ao banco pelo empréstimo concedido para a compra de casa continuar a descer, o que augurava boas perspetivas para 2014. E assim foi. Após uma subida ligeira na mensalidade, esta voltou a cair, e para mínimos históricos, em outubro, já depois do BCE ter baixado as taxas de juro para um valor recorde de 0,05%.
Crédito à habitação: bancos continuam a cortar nas avaliações das casas
Os bancos estão a cortar na avaliação que fazem às casas na hora de concederem crédito à habitação. Em novembro, o valor médio da avaliação bancária em Portugal foi de 1.006 euros por metro quadrado (m2), menos 0,8% – oito euros – que no mês anterior e menos 1,2% que no período homólogo. Em outubro, a variação mensal e anual tinha sido de -1,5% e -0,5%, respetivamente.
Direito ao esquecimento no crédito habitação: lei em consulta pública
O Governo vai submeter a consulta pública a regulamentação do chamado “direito ao esquecimento”, medida que pretende impedir a penalização de pessoas que tenham tido doenças graves, como cancro ou VIH, no acesso a crédito habitação e seguros de vida. A legislação existe desde 2021, mas só agora se prepara a sua aplicação prática.
Crédito habitação: juros baixam e prestação média mantém-se em julho
A taxa de juro implícita no crédito habitação em Portugal caiu para 3,385% em julho, confirmando a tendência de descida que se verifica desde o início do ano. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 2,951% em junho para 2,897% em julho, oferecendo condições mais favoráveis para quem procura financiamento habitacional.
Crédito habitação: intermediários crescem 30% e ultrapassam bancos
Pedir crédito habitação diretamente no balcão dos bancos está a cair em desuso, em Portugal. Cada vez mais famílias recorrem aos intermediários de crédito, que trabalham lado a lado com a banca. Se em 2019 apenas 9,2% dos empréstimos para comprar casa passava por estes profissionais, em 2024 já era mais de metade de metade (57%), segundo dados do Banco de Portugal.
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