Os bancos estão a cortar na avaliação que fazem às casas na hora de concederem crédito à habitação. Em novembro, o valor médio da avaliação bancária em Portugal foi de 1.006 euros por metro quadrado (m2), menos 0,8% – oito euros – que no mês anterior e menos 1,2% que no período homólogo. Em outubro, a variação mensal e anual tinha sido de -1,5% e -0,5%, respetivamente.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a maioria das regiões do país registou taxas de variação negativas. “No entanto, foi a variação observada na região de Lisboa (redução do valor de avaliação em 11 euros, para 1.209 euros por m2) a ter maior impacto na diminuição da taxa de variação do total”, explica o INE.
No que diz respeito aos apartamentos em Potugal, o valor médio de avaliação bancária situou-se em 1.046 euros por m2 em novembro, menos 1% que no mês anterior e que no mesmo mês do ano passado.
Já no caso das moradias em território nacional, os bancos avaliaram-nas em média em 940 euros por m2 em novembro, menos 0,4% que em outubro e menos 1,1% que no período homólogo.
Avaliação bancária das casas cai 0,3% em setembro
Os bancos estão a cortar na avaliação que fazem às casas, na hora de emprestarem dinheiro para a compra de uma habitação. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em setembro, o valor médio da avaliação bancária no país diminuiu 0,3% face a agosto. Trata-se de uma redução de três euros, passando um metro quadrado (m2) a valer 1.092 euros.
Valor médio da avaliação bancária de casas sobe para níveis de 2012
O valor médio de avaliação bancária aumentou 1,9% em agosto face ao mesmo mês do ano passado, com o metro quadrado (m2) a valer em média 1.032 euros – em julho a variação homóloga tinha sido de 0,5%. Trata-se, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), do valor mais elevado desde julho de 2012.
Valor médio da avaliação bancária aumentou 11 euros por m2 em junho
O valor médio de avaliação bancária do total do país fixou-se em junho em 1.006 euros por metro quadrado (m2), mais 1,1% – o equivalente a 11 euros – que em maio. Com este aumento, o segundo consecutivo, a avaliação feita para efeitos de concessão de crédito à habitação voltou a ultrapassar a linha dos mil euros por m2. Em termos homólogos, a varação continua, no entanto, negativa (-0,8%).
Direito ao esquecimento no crédito habitação: lei em consulta pública
O Governo vai submeter a consulta pública a regulamentação do chamado “direito ao esquecimento”, medida que pretende impedir a penalização de pessoas que tenham tido doenças graves, como cancro ou VIH, no acesso a crédito habitação e seguros de vida. A legislação existe desde 2021, mas só agora se prepara a sua aplicação prática.
Crédito habitação: juros baixam e prestação média mantém-se em julho
A taxa de juro implícita no crédito habitação em Portugal caiu para 3,385% em julho, confirmando a tendência de descida que se verifica desde o início do ano. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 2,951% em junho para 2,897% em julho, oferecendo condições mais favoráveis para quem procura financiamento habitacional.
Crédito habitação: intermediários crescem 30% e ultrapassam bancos
Pedir crédito habitação diretamente no balcão dos bancos está a cair em desuso, em Portugal. Cada vez mais famílias recorrem aos intermediários de crédito, que trabalham lado a lado com a banca. Se em 2019 apenas 9,2% dos empréstimos para comprar casa passava por estes profissionais, em 2024 já era mais de metade de metade (57%), segundo dados do Banco de Portugal.
Crédito malparado: Marcelo promulga diploma de novas regras de gestão
O Presidente da República promulgou esta quarta-feira (13 de agosto de 2025) um diploma que introduz novas regras de gestão do crédito malparado pelas instituições financeiras com o objetivo de os bancos lidarem melhor com os créditos não produtivos.
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