A Baía do Tejo, empresa que pertencente à Parpública, apoia a decisão do Governo de construir o novo terminal de contentores de Lisboa no Barreiro, conforme foi ontem assumido pelo ministro da Economia António Pires de Lima.
“Na perspetiva da Baía do Tejo, é de todo o interesse a implantação deste equipamento no Barreiro. A plataforma logística e industrial anexa ao terminal de contentores localizar-se-á nos territórios do Parque Empresarial do Barreiro, potenciando em definitivo a procura e o reforço da atividade económica na região, o que irá permitir concretizar a missão da Baía do Tejo ao nível do reordenamento territorial e da requalificação ambiental de todos os territórios do Arco Ribeirinho Sul”, disse o presidente da empresa, Jacinto Guilherme Pereira, em declarações ao Diário Económico.
Segundo o responsával, a Baía do Tejo está envolvida no processo através de um protocolo assinado entre a Administração do Porto de Lisboa (APL), a Câmara Municipal do Barreiro, a Refer e as Estradas de Portugal e tem trabalhado “em conjunto no sentido de se potenciar este investimento como fator de desenvolvimento económico e social”.
Ontem (dia 26), Marina Ferreira, presidente da APL, apresentou publicamente o projeto de reordenamento da plataforma multimodal do porto de Lisboa ao ministro da Economia. Um plano de investimento que inclui o novo terminal de contentores no Barreiro, a navegabilidade do rio Tejo até Alenquer, a recuperação do terminal da ex-Siderurgia Nacional no Seixal, o novo terminal de cruzeiros em Santa Apolónia, a concessão da marina do Tejo (docas de Pedrouços e do Bom Sucesso) e a construção dos acessos rodo e ferroviários a estas infraestruturas.
O conjunto destes investimentos deverá ser sempre superior a 600 milhões de euros, podendo atingir os 800 milhões de euros, escreve a publicação, salientando que cerca de 500 milhões de euros serão especificamente canalizados para a construção do novo terminal de contentores no Barreiro, a ser integralmente suportados por um ou mais operadores privados.
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