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Village Underground Lisboa: trabalhar em escritórios que são contentores ou autocarros por 150 euros (vídeo)
idealista/news

Alguma vez te passou pela cabeça trabalhar num contentor marítimo ou num autocarro da Carris? Agora imagina esse cenário e numa zona privilegiada de Lisboa, em Alcântara, paredes meias com o rio Tejo. O idealista News foi conhecer o Village Underground Lisboa (VUL), um espaço localizado dentro da Estação de Santo Amaro, onde também se encontra o Museu da Carris. A cidade “precisava definitivamente de um espaço destes”, conta Mariana Duarte Silva, cofundadora do projeto. 

Aqui, nestes escritórios para arrendar em Alcântara, reina a criatividade. São dois antigos autocarros da Carris – um funciona como cafetaria e como local de trabalho e outro será uma sala de reuniões – e 14 antigos contentores marítimos que foram transformados e “equipados” a rigor para receber empresas e/ou trabalhadores independentes. 

Este conceito, o Village Underground, nasceu em Londres em 2007. Mariana Duarte Silva tratou, depois, de o “replicar”. E o espaço nasceu já este ano, estando a funcionar desde abril. “Temos 15 pessoas a trabalhar nos contentores, mas ainda temos cerca de 40 mesas disponíveis. Ao todo temos cerca de 60 postos de trabalho”, revela, salientando que a ideia é que cada contentor possa ser “partilhado por cinco pessoas”.

A responsável adianta que o objetivo do VUL é dar a conhecer indústrias criativas, pelo que são privilegiados projetos que encaixem nesse conceito. “Não é um projeto inédito no que toca ao coworking, mas sim em termos de arquitetura”, diz Mariana Duarte Silva. “Foram usados contentores marítimos que estão colocados em consola. Parece que estão suspensos no ar. Este design é inovador”, acrescenta.

Trabalhar por 150 euros/mês 

A cofundadora do VUL não tem dúvidas de que este é “um espaço novo em Lisboa”. “O que me cativou é a interação com pessoas diferentes, mas também criativas”, refere.

E quando custa trabalhar num destes escritórios improvisados? “São 150 euros por mês, com eletricidade e Wi-Fi incluída para cada mesa no contentor. Os contentores de topo são 200 euros por mesa, porque têm vista. Mas há a possibilidade das pessoas virem trabalhar só um dia, ou dois, ou uma semana”, explica.

Interação com Londres

Por outro lado, e além de se tratar de um “espaço físico inspirador” e de existirem “boas condições técnicas e físicas” – internet rápida e boas acessibilidades em termos de transportes, por exemplo –, o VUL tem outra vantagem. “Queremos muito promover a interação de quem trabalha em Lisboa e em Londres. Por exemplo, expor em Londres obras de artistas que promovemos cá. Prevemos até final do ano duas situações dessas. Sucede o mesmo com a atuação de músicos portugueses”, remata.

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1 Comentários:

C. Ferreira
19 Julho 2014, 7:10

Faz lembrar a aldeia dos pequeninos... Parecem espaços de "brincar ás casinhas"... É engraçado...
Faço votos de funcione...
Valha-nos Santo Antoninho do Menino Jesus...

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