A zona histórica de Lisboa (Baixa, Chiado e avenida da Liberdade) é a mais dinâmica na reabilitação para uso residencial da capital. E é também a mais cara, já que os apartamentos reabilitados em comercialização (ou já com interessados) são 18% a 38% mais caros que nas outras zonas da cidade. Em causa estão dados que constam no estudo “Reabilitação para Uso Residencial em Lisboa”, apresentado esta quinta-feira (dia 25) pela Prime Yield e pela SRS Advogados.
O estudo, que abrangeu 775 apartamentos inseridos em 48 edifícios em Lisboa alvos de processos de reabilitação, conclui que 67% destes imóveis encontram-se na zona histórica da cidade. Em média, cada uma destas casas custa 6.089 euros por m2, mais 18% que nas Avenidas Novas (5.174 euros por m2), mais 35% que na zona de Arroios/São Vicente/Penha de França (4.507 euros por m2) e mais 38% que na zona da Estrela/Campo de Ourique (4.414 euros por m2).
Segundo José Velez, diretor executivo da Prime Yield, a reabilitação urbana está na ordem do dia em Lisboa, uma tendência que se deve manter este ano e que tende a alastrar cada vez mais para outras cidades, sobretudo para o Porto. No caso concreto da capital, o responsável considera que até final do ano a maioria dos imóveis a reabilitar também estarão localizados na zona histórica.
Dos 772 apartamentos reabilitados que constam na amostra do estudo, metade já terá sido comercializada, revela José Velez, adiantando que 50% dos compradores serão já de nacionalidade portuguesa.
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