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O primeiro ministro, António Costa.
GTRES

A fatura do Estado com o arrendamento de imóveis privados que não estão a ser utilizados cresceu 23,4% num ano, estando agora o Governo a pagar perto de 13 milhões de euros. No total, estão arrendados 204 imóveis, sendo a maior fatia (93 imóveis) da responsabilidade do Ministério da Saúde, que gasta cerca de 7,3 milhões de euros. 

A informação é revelada pelo Correio da Manhã, com base num relatório do Sistema de Informação dos Imóveis do Estado de janeiro a março deste ano, da autoria da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF).

A despesa com as rendas anuais cresceu de cerca de 10,5 milhões de euros para quase 13 milhões, em igual período deste ano e os imóveis desocupados passaram de 176 para 204, escreve ainda o diário, citando a mesma fonte.
 
A DGTF alega, no referido relatório, que "a situação de disponibilidade [desses imóveis] é temporária [e] não corresponde necessariamente a uma efetiva devolução do imóvel, mas antes a uma eventual alteração da posição contratual para outra entidade pública que pretenda a sua ocupação". E, segundo aponta ainda o jornal, a DGTF frisa ainda que, "entre os motivos mais comuns para a desocupação de imóveis, está a efetiva degradação física".  

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