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O grupo Mota-Engil poderá ter beneficiado de uma suspensão provisória de um processo, movido por suspeitas de fraude qualificada, ao pagar mais de seis milhões de euros (6.111.406,45 €) em impostos em falta. A construtora terá conseguido chegar a acordo para pagar o valor em duas prestações: a primeira, no valor de cerca de 3,1 milhões de euros, deveria ter sido paga em maio enquanto a segunda deverá ser liquidada até final do ano.

Segundo o Observador, os seis milhões tinham sido detetados durante a investigação Operação Furacão, sendo que a empresa só não foi acusada de fraude qualificada porque conseguiu um acordo de pagamento faseado.  

As buscas à construtora foram feitas em 2006. Três anos depois, em 2009, o presidente do grupo, António Mota, foi constituído arguído. A investigação só ficou concluída, no entanto, em maio deste ano e todos os 700 arguidos da Operação Furacão receberam a mesma punição.  

No caso da Mota-Engil, a empresa teve de pagar impostos em falta, juntamente com juros de mora. Só assim conseguiu a suspensão do processo, provisória pois terá de não haver reincidência para o caso ser arquivado

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