A protagonizar a maior bolha imobiliária da História, que está a deixar o mundo em alerta, a China começa agora a viver um ligeiro abrandamento na subida dos preços das casas. O custo da habitação voltou a subir em janeiro (64,3% nas grandes cidades chinesas), face ao mês anterior, mas este foi o aumento mais baixo dos últimos 12 meses, segundo dados oficiais publicados esta quarta-feira.
As autoridades chinesas não revelam os preços médios da habitação no conjunto do país, nem a percentagem global das suas oscilações, mas divulgam as variações homólogas e mensais dos preços nas 70 maiores cidades. E as estatísticas, segundo a Lusa, apontam para um abrandamento da subida dos preços, a partir de outubro, quando Pequim aumentou o pagamento inicial na compra de casa e dificultou o acesso ao crédito.
De acordo com os números agora disponibilizados pelo Gabinete Nacional de Estatísticas chinês, citados pela agência de notícias portuguesa, regista-se um ligeiro abrandamento da subida dos preços da habitação no país, depois de em dezembro o preço ter aumentado em 46 das 70 cidades analisadas e em novembro 55.
Efeitos das medidas do Governo para dificultar a compra de casa
Entre as 15 maiores cidades do país, os preços caíram mesmo, como é exemplo Xangai (-0,1%) e Shenzhen (-0,5%), após o Governo central ter adotado, em outubro passado, várias medidas para travar o aumento dos preços.
Em Pequim, os preços mantiveram-se inalterados, face a dezembro, enquanto em Cantão subiram 0,6%.
Face ao mesmo período do ano anterior, os preços subiram nas quatro principais cidades da China: 24,7%, em Pequim, 24%, em Cantão, 23,8%, em Xangai, e 18,2%, em Shenzhen.
Nas cidades de segundo nível, os preços subiram 0,1%, face a dezembro, enquanto que a habitação nova nas cidades de terceiro nível aumentou 0,4%.
Para poder comentar deves entrar na tua conta