
Bolha imobiliária: estas são as cidades do mundo com maior risco
A procura de casas para comprar deu um tombo em 2023, devido à elevada inflação e altos juros no financiamento bancário, um cenário que levou à correção dos preços das casas em várias cidades do mundo. Talvez por isso o risco de bolha imobiliária voltou a cair em 2024, embora ligeiramente, nas

Preços das casas em Portugal sem “bolha”, mas estão a atingir “teto”
As casas em Portugal continuam a ficar mais caras, muito embora o ritmo de subida de preços tenha abrandado devido à queda da procura de casa. E com este agravamento continuo do custo da habitação, levou mesmo Bruxelas a alertar que o mercado residencial português está “fortemente sobrevalorizado”.

“Risco de bolha imobiliária surge por subida de preços injustificada”
O acesso à habitação em Portugal está cada vez mais difícil, sobretudo, para as famílias com salários médios e baixos.

Preços das casas em Tóquio disparam para níveis da bolha de 1980
Os preços das casas em Tóquio estão a atingir níveis nunca antes vistos desde a bolha imobiliária de 1980. Segundo dados da consultora Tokyo Kantei, o preço por m2 atingiu 1,62 milhões de ienes (10.247 euros) no terceiro trimestre de 2023, um valor acima do máximo de 1,4 milhões de ienes (8.861 euros) registado em 1990. E o preço médio dos novos apartamentos atingiu um recorde, chegando aos 88,7 milhões de ienes (560 mil euros) no primeiro semestre. A UBS alerta que a habitação tornou-se inacessível para a maioria da população da cidade.

Risco de bolha imobiliária modera-se nas principais cidades do mundo
O aumento da inflação e das taxas de juro nos últimos dois anos reduziu de forma acentuada os desequilíbrios existentes nos principais mercados imobiliários globais, aponta a análise de risco de bolha imobiliária da UBS. Na edição de 2023, apenas Zurique e Tóquio continuam a correr risco de bolha imobiliária. Há um ano, contabilizaram-se nove cidades nesta situação. Agora, Toronto, Frankfurt, Munique, Hong Kong, Vancouver, Amesterdão e Telavive apresentam mercados mais moderados, embora continuem sobrevalorizados.

“Temos as mesmas casas que tínhamos há 10 anos", diz António Ramalho
António Ramalho, antigo presidente executivo do Novo Banco, afasta por completo o cenário de bolha imobiliária em Portugal, e diz mesmo que o país tem um dos mercados mais maduros da Europa. Apesar disso, defende que continua a haver uma estrutural falta de oferta: “Temos as mesmas casas que tínhamos há 10 anos".

Afinal, no mundo, onde é que há risco de bolha imobiliária?
O aumento global da inflação e das taxas de juros nos últimos dois anos levou a um declínio acentuado nos desequilíbrios nos mercados imobiliários dos centros financeiros globais, de acordo com o UBS Global Real Estate Bubble Index 2023. Na edição deste ano, apenas duas cidades – Zurique e Tóquio – permanecem na categoria de risco de “bolha imobiliária". Portugal não foi analisado no estudo, mas vários players nacionais afastam este cenário para o país, uma vez que continua a haver uma escassa oferta de habitação.

"Portugal não tem e nunca terá uma bolha imobiliária", garante Ramalho
Muito subiram os preços das casas nos últimos anos – é certo. Mas isto não quer dizer que Portugal tenha ou venha a ter uma bolha imobiliária, uma vez que continua a haver uma escassa oferta de habitação e um emprego resiliente. Quem o disse foi António Ramalho, antigo CEO do Novo Banco, no primeiro dia do Portugal Real Estate Summit, uma iniciativa que conta com o idealista como media partner. Em paralelo ao evento, também foram galardoados os melhores projetos imobiliários em Portugal e Espanha.

Bolha imobiliária: quais as cidades do mundo com maior risco?
Quando um mercado residencial ganha força e os preços das casas sobem, começam a soar os alarmes. Estes são sinais de que o mercado está a ficar sobrevalorizado e a sentir uma forte procura para a oferta existente. Foi este cenário que se verificou na última década em várias cidades do mundo, especialmente no Canadá, nos EUA e em várias capitais europeias, que estão hoje em risco de bolha imobiliária, segundo analisa a UBS.

‘Hukou’: chineses investem em imóveis para dar educação aos filhos
Emaranhados de fios elétricos, paredes descascadas e rabiscadas com anúncios, tralha amontoada nas escadas: estes são os "atributos" de um dos mais caros bairros de Pequim, cujo preço por metro quadrado (m2) ronda os 15.000 euros.Construído nos anos 1980, o bairro número 42 da Dongzhongjie é uma her

Desafios da mediação imobiliária: a visão de quem anda no terreno
Primeiro foi a pandemia da Covid-19 e agora é a guerra na Ucrânia, que está a contribuir para fazer disparar a inflação – já está nos 8,7% em Portugal – e para acelerar a anunciada subida das taxas de juro. Pelo meio, aumentam também os custos de construção e, claro, o poder de compra dos portugueses é esmagado, à boleia da subida dos preços. Que impacto terão estes e outros fatores no setor imobiliário, nomeadamente na mediação imobiliária? E o que se pode esperar do futuro? Incerteza é palavra de ordem, mas resiliência também. Contamos tudo com a ajuda de profissionais do setor. ”Do lado” da promoção imobiliária, conforme escrevemos, a confiança mantém-se, apesar de haver (muitos) desafios.

Risco de bolha de preços em Portugal é afastado pelas imobiliárias
Com elevada inflação, o aumento dos preços das casas e a subida dos custos no crédito habitação – pelos novos prazos consoante a idade e o aumento dos juros à boleia das taxas Euribor -, os portugueses veem os seus orçamentos familiares diminuídos, um cenário que poderá arrefecer a procura de habita

Bolha imobiliária: Portugal é o sexto país da OCDE com maior risco
O risco de bolha imobiliária está a estremecer várias economias mundiais. À medida que os bancos centrais aumentam as taxas de juro diretoras, os juros dos créditos habitação sobem apertando os orçamentos familiares que já estão pressionados pela inflação. E a tudo isto soma-se ainda o risco de recessão global. Se este contexto arrefecer a procura, os preços das casas podem mesmo começar a cair a pique e fazer estoirar a bolha em muitas economias. Portugal é uma das economias da Zona Euro em maior risco de bolha imobiliária.

As ameaças ao boom imobiliário nos EUA: juros, inflação e recessão
Os principais mercados imobiliários da maior economia mundial, os EUA, começam a abrandar a subida imparável dos preços devido a fatores como o aumento das taxas de juro dos créditos habitação e da taxa de inflação e aos receios de recessão. Cidades como Miami, Phoenix, Los Angeles ou São Francisco são um claro exemplo de mercados “quentes” que começam a apresentar sintomas de fadiga.

Bolha imobiliária? Preço das casas em subida “excessiva” há 4 anos
Os preços das casas em Portugal estão a crescer mais do que é recomendável pelas autoridades económicas e financeiras.

Comprar casa e investir em imobiliário em 2022? A visão dos mediadores
A passagem da pandemia só veio provar a "força e resiliência" do mercado imobiliário português em situações de crise. E, agora, as expectativas estão em alta.

Islândia sobe taxas de juro para tentar evitar bolha imobiliária
O Banco Central da Islândia está a fazer todos os esforços para conter a inflação num país que corre o risco de gerar grandes bolhas, especialmente no setor imobiliário.

A tempestade perfeita que fez disparar os preços das casas na pandemia
Comprar casa em Portugal é cada vez mais caro. Mas os altos preços praticados não têm afastado as famílias e os investidores dos negócios. A procura continua elevada para uma oferta habitacional estruturalmente escassa. E isto tem consequências para o mercado.

Onde é que as casas são mais caras no mundo
A inflação também está a sentir-se nos preços das casas, que estão a crescer em todo o mundo - em alguns países, mais que outros. A Turquia, por exemplo, que há muito luta contra essa situação, continua no topo em termos de crescimento de preços imobiliários, de acordo com o Global House Price Index, da Knight Frank, relativo ao terceiro trimestre, que avalia 56 territórios. Portugal aparece a meio da tabela, na 29ª posição.

Imobiliária chinesa Sinic segue os passos da Evergrande: não consegue pagar obrigações
A imobiliária chinesa Sinic Holdings anunciou nesta terça-feira, dia 12 de outubro de 2021, que não vai conseguir cumprir com o pagamento de obrigações aos detentores de títulos 'offshore' na data prevista, devido à falta de liquidez.

Subida do preço das casas faz soar o alarme de risco de bolha imobiliária na Europa
Não é novidade que o setor imobiliário foi um dos que melhor conseguiu fintar a crise em tempos de pandemia da Covid-19. Uma resiliência que não teve impacto no preço das casas, que continuaram a subir um pouco por todo o mundo de forma generalizada, nomeadamente em Portugal. Um cenário que está a contribuir para que o risco de bolha imobiliária esteja a ganhar força, alerta o banco suíço UBS no seu mais recente relatório, divulgado esta quarta-feira (13 de outubro de 2021).

Comprar casa? Portugal é o 7º país europeu onde mais se demora a pagar
Comprar casa própria é o objetivo de muitas famílias portuguesas. E o mercado financeiro parece convidá-las, apresentando as taxas de juros mais baixas de sempre.

Imobiliário em Hong Kong está em alta – lugar de estacionamento bate novo recorde
Os preços do mercado imobiliário de Hong Kong estão em alta. E, desta vez, foi registado mais um recorde: um lugar de estacionamento foi vendido por 1,3 milhões de dólares americanos (o equivalente a 1.090.000 euros à taxa de câmbio atual). Este espaço situa-se no empreendimento residencial de luxo Mount Nicholson.

Eventual sobrevalorização dos preços das casas requer acompanhamento
O governador do Banco de Portugal considera que a situação atual de crise requer acompanhamento ao setor imobiliário, depois de a instituição ter alertado para o risco que tem para a economia e para o sistema financeiro o cenário de correção dos preços das casas, que continuaram a aumentar em p

Risco de bolha imobiliária no mundo: em que posição está Portugal?
Os principais indicadores imobiliários em algumas das maiores economias do mundo estão a aproximar-se perigosamente do risco de bolha imobiliária no atual período pós-pandémico, de acordo com um estudo da Bloomberg Economics. Nova Zelândia, Canadá e Suécia apresentam os índices mais preocupantes.