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Cristina Gottardi/Unsplash

O Cluster AEC – junta os setores da arquitetura, engenharia e construção – entregou ao Governo uma proposta de Parceria para Proteção Civil, na qual sugere que estes técnicos sejam os primeiros agentes de reação em caso de ocorrência de catástrofes naturais ou emergência pública.

A proposta, que serve de contributo ao Plano Nacional de Investimentos 2030, pretende reforçar a colaboração contínua entre a indústria da construção e o setor público e organizações humanitárias para que, em caso da ocorrência de desastres naturais, seja possível implementar de forma rápida e eficaz os conhecimentos e meios existentes no setor, escreve o Jornal de Negócios.

Rita Moura, presidente da Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção (PTPC), entidade gestora do Cluster AEC, explicou à publicação que "o ‘Disaster Resource Partnership’ (DRP) é um modelo de sucesso atualmente implementado em alguns países, mais suscetíveis a catástrofes naturais, que propomos replicar em Portugal com a constituição de uma Parceria para a Proteção Civil".

A parceria, segundo a responsável, “funcionaria com base em protocolos de mobilização, previamente simulados e acordados, envolvendo técnicos na área da arquitetura, engenharia e construção, como primeiros agentes de reação em casos de calamidade ou emergência pública".

Apesar do risco de catástrofes naturais ou provocadas poder ser relativamente baixo em Portugal, o Cluster defende que "é importante não desprezar o impacto que tais acontecimentos possam causar nas infraestruturas", avisando que as obras de reabilitação atualmente em curso um pouco por todo o país "não respeitam, em geral, requisitos mínimos necessários para a verificação da segurança das estruturas na eventualidade de ocorrer um sismo, uma vez que estão a ser efetuadas sem nenhum controlo técnico".

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