Viver numa casa arrendada em Portugal ficou 9,3% mais caro em 2018, com o metro quadrado (m2) a valer 4,80 euros. Em Lisboa, na freguesia de Santo António, o valor – mediano – por m2 chega aos 14,10 euros. Mas há municípios onde arrendar uma casa de 100 m2 pode custar apenas 170 euros, é o caso de Belmonte (Castelo Branco). Fica a conhecer os 30 municípios do país mais baratos para arrendar casa.
Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), em Belmonte, Vila Nova de Fôz Coa, Sátão e Lamego o valor mediano das rendas é inferior a 2 euros por m2. Muito menos que em Lisboa e no Porto, onde o m2 custa 11,16 euros e 7,85 euros, respetivamente.
Os 30 municípios mais baratos para arrendar casa são...
| Municípios | Valor por m2 |
| Belmonte | 1.70 |
| Vila Nova de Fôz Coa | 1.78 |
| Sátão | 1.93 |
| Lamego | 1.99 |
| Celorico de Basto | 2.04 |
| Moimenta da Beira | 2.05 |
| Macedo de Cavaleiros | 2.22 |
| Valpaços | 2.28 |
| Oliveira do Hospital | 2.34 |
| Mortágua | 2.36 |
| Arganil | 2.37 |
| Gouveia | 2.39 |
| Póvoa de Lanhoso | 2.40 |
| Nelas | 2.45 |
| Amares | 2.47 |
| Lousada | 2.48 |
| Felgueiras | 2.49 |
| Bragança | 2.49 |
| Mirandela | 2.50 |
| Baião | 2.51 |
| Vila Nova de Poiares | 2.52 |
| Seia | 2.53 |
| Sertã | 2.54 |
| Ponte da Barca | 2.56 |
| Marco de Canaveses | 2.58 |
| Borba | 2.60 |
| Cinfães | 2.60 |
| Sever do Vouga | 2.60 |
| Fafe | 2.63 |
| Campo Maior | 2.63 |
| PORTO | 7.85 |
| LISBOA | 11.16 |
As freguesias de Lisboa e Porto com as rendas mais altas
O valor mediano das rendas em Portugal subiu 9,3% num ano, em 2018 face a 2017. Conclui-se, portanto, que é cada vez mais caro arrendar casa no país. Estas são as freguesias mais caras de Lisboa e Porto.
Rendas subiram 9,3% num ano e há menos pessoas a arrendar casa
Arrendar casa em Portugal custou 4,80 euros por metro quadrado (m2) em 2018, mais 9,3% que no ano anterior (4,49 euros por m2). O valor mediano das rendas disparou em todo o país, sendo Lisboa o município mais caro (11,16 euros por m2). Não é de estranhar, por isso, que se tenham celebrado menos contratos de arrendamento no ano passado face ao período homólogo: recuaram de 84.383 para 77.723.
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