
A promotora imobiliária VIC Properties, dona do empreendimento que vai nascer no Braço de Prata, quer entrar na bolsa de Lisboa já em 2020. O CEO da empresa, João Cabaça, admitiu estar em contacto com várias entidades bancárias, sendo expectável que a operação se concretize no primeiro semestre do próximo ano.
De acordo com o responsável, o objetivo da cotação em bolsa é abrir a porta a mais investidores, quer institucionais, quer de retalho. “Só entraremos em bolsa na altura certa, mas gostaríamos que fosse para breve”, refere o CEO. João Cabaça não descarta, aliás, nenhum mercado para se instalar, mas considera que “faz sentido” ser o português.

A empresa já havia anunciado esta intenção no início do ano e pode mesmo ser a primeira promotora de base nacional a entrar na bolsa. Já deu, inclusive, os primeiros passos nesse sentido: em abril deste ano, concluiu com êxito a emissão de 250 milhões de euros em obrigações convertíveis garantidas ("Secured Pre-IPO Convertible Bonds").
Se este cenário se confirmar, a bolsa de Lisboa irá contar em breve com duas empresas do setor imobiliário. A VIC, mas também a socimi espanhola Merlin Properties, que deverá começar a cotar em bolsa até ao final do ano como o idealista/news noticiou recentemente.
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