
O Governo anunciou que vai estudar a adoção da semana de quatro dias de trabalho tanto no setor privado como no público, começando por identificar os requisitos a que devem obedecer os projetos-piloto, em articulação com os parceiros sociais. A ministra do Trabalho e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, garantiu que a medida não será prejudicial aos trabalhadores, isto é, não vai representar qualquer corte nos salários.
“Num primeiro momento, vamos desencadear a realização deste estudo, para definir os parâmetros e os requisitos em que os projetos-piloto se irão desenvolver, e depois será numa base de adesão voluntária de empresas, com base em critérios de dimensão e de representatividade para garantir que os projetos-piloto conseguem tirar conclusões que permitem fazer uma análise global”, explicou, durante a conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros onde foram aprovadas as 70 alterações à legislação laboral no âmbito da Agenda do Trabalho Digno.
Ana Mendes Godinho sublinhou que o objetivo dos projetos-piloto “é mesmo garantir que não há qualquer desproteção dos trabalhadores” e que, portanto, a proposta não vai “pôr em causa nada do que existe”.
Além disso, a reesponsável adiantou que desde que a semana dos quatro dias de trabalho entrou na ordem do dia “várias empresas” lhe manifestaram já a sua disponibilidade para integrar os projetos-piloto.
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