
Os dados mais recentes do INE mostram que houve um aumento de 19,8% no número de novos contratos de arrendamento nos primeiros três meses de 2022 face ao período homólogo. Isto apesar das rendas mediadas das casas também terem encarecido 6,4% entre esses dois momentos. Uma subida que se tende a manter, devido ao escalar da inflação. A pensar nisso mesmo, o BE vai apresentar uma proposta para impor um teto máximo de atualização das rendas em 2023.
Segundo o ECO, o objetivo do partido é que a atualização anual das rendas seja limitada ao aumento da inflação de 2021 e não de 2022. Desta forma, poderá ser possível evitar aumentos de rendas que “podem chegar aos 5%”.
“O que o BE propõe é que nenhuma família tenha de suportar um aumento de renda que esteja a par da inflação em 2022. Queremos que todos os aumentos de renda sejam limitados ao aumento da inflação de 2021”, disse a deputada bloquista Mariana Mortágua, citada pela publicação.
No ano passado, a inflação em Portugal fixou-se em 1,3%, o que ditou um aumento máximo de 0,43% nas rendas em 2022. Este ano, e segundo as estimativas do INE para junho, o indicador utilizado para esta atualização já vai em 4,1%, sendo que ainda falta dois meses para se chegar ao valor que vai contar para a fórmula – a atualização é automática e feita com base na inflação registada em agosto.
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