Cálculos do FMI indicam que seria necessário aplicar medidas de apoio com um valor equivalente a 0,4% do PIB em Portugal.
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Diversas organizações internacionais recomendam aos governos a aposta na utilização dos seus orçamentos para apoiar as camadas da população mais vulneráveis perante os efeitos da inflação. Em Portugal, e para proteger as famílias mais pobres da escalada de preços da energia, estima-se que o Governo teria de gastar cerca de 900 milhões de euros (0,4% do PIB) em medidas de apoio.

Organizações internacionais, como a Comissão Europeia ou o Fundo Monetário Internacional (FMI), tal como escreve o Público, consideram que é mais benéfico implementar medidas direcionadas para as famílias com menores rendimentos, e com mais dificuldades em lidar com as subidas dos preços, através do reforço de apoios sociais ou transferências extraordinárias de dinheiro, em vez de simplesmente tentar evitar a subida dos preços da energia baixando os impostos.

A maior parte dos governos, incluindo o português, não tem seguido estas recomendações. De acordo com cálculos do FMI, Portugal é o sexto país da UE onde o esforço orçamental com este tipo de medidas é mais baixo.

Em setembro, recorde-se o Governo deverá apresentar um novo pacote de medidas contra o impacto da inflação e, em outubro, a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2023.

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