
A partir de agora, o uso obrigatório de máscara para combater a Covid-19 vai aplicar-se apenas aos lares, hospitais e outros estabelecimentos de saúde. Graças à evolução favorável da doença em Portugal, o Governo decidiu aliviar as medidas de contenção, deixando assim de ser obrigatório o uso das máscaras em transportes públicos e farmácias. O anúncio foi feito esta quinta-feira, dia 25 de agosto de 2022, pela ministra da Saúde, Marta Temido, após reunião do Conselho de Ministros.
"Entendeu-se ser adequado pôr fim à obrigatoriedade de utilização de máscara ou viseiras em locais como transportes coletivos de passageiros, incluindo o transporte aéreo, e o transporte de passageiros em táxi ou TVDE, bem como nas farmácias de venda ao público e outros locais determinados em normas específicas da DGS", referiu a ministra.
A governante explicou que a tomada de decisão do Executivo socialista de deixar cair o uso das máscaras decorre da "evolução favorável" da Covid-19, que tem vindo a registar em Portugal "uma tendência estável do número de casos e controlada naquilo que diz respeito à utilização de cuidados de saúde", alertando para que se mantenha a "autoavaliação do risco" individual e a recomendação de uso de máscara sempre que se justificar.
Em relação à mortalidade associada à doença, a ministra realçou que "se encontra dentro dos valores esperados para este ano", concretizando que "está abaixo dos 10 óbitos por milhão de habitantes, nos últimos oito dias" e verificando-se um "decréscimo desde o final de julho".
O uso obrigatório de máscaras em lares de idosos, hospitais e outros estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, devido à "especial vulnerabilidade em que se encontram os seus utilizadores e a particular exposição em que se encontram quem a eles se dirige e neles trabalha", e necessitarem de estar mais protegidos e em segurança.
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