O Chiado, em Lisboa, ocupa a 27ª posição no ranking 'Main Streets Across the World', com o valor de 1.426 euros anuais por m2.
Comentários: 0
Fifth Avenue
Pexels

A 5ª Avenida, em Nova Iorque, é a localização de comércio de rua mais cara do mundo, segundo o estudo 'Main Streets Across the World' da Cushman & Wakefield, que monitoriza e ordena localizações de retalho nas principais 92 cidades do planeta. No que diz respeito a Portugal, o Chiado, em Lisboa, ocupa a 27ª posição no ranking global.

Atualmente, a emblemática avenida nos EUA é a localização de comércio de rua mais cara do mundo, com uma renda média de 21.076 anuais por metro quadrado. A indexação do dólar de Hong Kong ao dólar americano permitiu a Hong Kong manter a segunda posição no ranking, com a Tsim Sha Tsui a praticar uma renda média de 15.134 euros anuais por metro quadrado, substituindo a Causeway Bay como localização representante do território.

Em terceiro lugar, surge a primeira localização europeia, mais precisamente a Via Montapoleone, em Milão, com uma renda média de 14.547 anuais por metro quadrado. É a primeira vez que esta localização fica em primeiro lugar na Europa, ultrapassando a New Bond Street em Londres e os Champs Élysées em Paris.

Zona do Chiado é a mais cara de Portugal para comércio de rua

Em Portugal a localização mais cara é o Chiado, em Lisboa, que subiu duas posições no ranking face a 2019, ocupando agora o 27º lugar a nível mundial. A renda prime na Rua Garret, eixo de referência no Chiado, tem vindo a registar uma valorização "muito significativa", desde 2013, ano em que o comércio de rua em Portugal começou a registar um forte crescimento - situando-se, atualmente, nos 1.426 euros anuais por metro quadrado, valor cinco vezes superior ao registado há 30 anos na zona mais cara de Lisboa, indica a consultora em comunicado.

“O retalho é sem dúvida um dos mais dinâmicos setores do imobiliário. Diretamente impactado pelos bons e maus acontecimentos, tem vindo a responder com grande perspicácia aos desafios mais insólitos que o mundo tem vindo a assistir, capaz de se reinventar e adaptar constantemente. A prova disso está na continuada estratégia de expansão que as marcas têm vindo a adotar, contrariando afirmações de que o retalho físico tende a assumir um papel redutor no futuro", comenta Sandra Campos, Diretora do Departamento de Retalho da Cushman & Wakefield Portugal, citada no mesmo documento.

Ver comentários (0) / Comentar

Para poder comentar deves entrar na tua conta