
Os lucros das instituições bancárias estão a subir à medida que as taxas de juro nos empréstimos vão escalando. E, neste contexto, os membros do Conselho de Administração dos bancos que operam em Portugal também saíram beneficiados, tendo aumentando as remunerações em quase 20% entre 2022 e 2021.
Olhando para os relatórios de contas dos bancos, salta à vista que o BCP foi o que desembolsou mais pelos salários e prémios pagos ao conselho de administração durante 2022, tendo totalizado 7,5 milhões de euros entre a componente fixa e variável, mais 30% face a 2021, escreve o ECO.
Logo a seguir está o Santander, onde as remunerações fixas e variáveis dos gestores atingiram 5,7 milhões de euros em 2022, mais 10,2% do que um ano antes. Em terceiro aparece o BPI, registando remunerações de 5,6 milhões de euros (+22%), aponta o mesmo jornal, dando nota que estas subidas foram impulsionadas pelos prémios.
O Novo Banco pagou 4,8 milhões de euros aos seus gestores durante o ano passado (+1%). E a Caixa Geral de Depósitos (CGD) 4,2 milhões de euros (+ 36,8%).
Também foram os CEO do BCP e do Santander, os mais bem pagos: Pedro Castro e Almeida deverá ter auferido mais de 1,3 milhões de euros em 2022 (entre componente fixa e variável) e Miguel Maya teve uma remuneração de 1,2 milhões de euros, aponta o mesmo jornal. Logo a seguir está João Pedro Oliveira e Costa, presidente executivo do BPI, que recebeu quase 1 milhão de euros. O quarto mais bem pago foi Paulo Macedo, da CGD, e o quinto Mark Bourke, do Novo Banco.

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