
A instalação do Governo no edifício sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Lisboa, tem o aval do novo Executivo. A AD (coligação pré-eleitoral que integrou também o CDS-PP e o PPM), recorde-se, venceu as eleições legislativas, em mandatos e em votos, e Luís Montenegro apresenta o Governo esta quinta-feira (dia 28), tomando posse como primeiro-ministro dia 2 de abril. Trata-se de uma decisão anunciada pelo anterior Governo e que reúne consenso político entre socialistas e social-democratas.
Citada pelo Jornal de Negócios, fonte próxima de Luís Montenegro garantiu que “o PSD não tem nada contra a transferência”. O primeiro Conselho de Ministros no edifício sede da CGD acontece, de forma simbólica, esta segunda-feira (25 de março de 2024), cerca de três anos depois do início das negociações entre o Executivo e o banco público. Será o último de António Costa e terá como convidado o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.
A instalação de todos os ministérios e de alguns órgãos da administração pública começou a ser negociada em 2021 e prevê a libertação dos 90.000 metros quadrados (m2) de área do edifício onde trabalham cerca de 2.500 funcionários dos serviços centrais do banco. Daquela área, cerca de 3.000 m2 já estão ocupados por gabinetes de organismos públicos, escreve a publicação, salientando que o imóvel está avaliado em cerca de 360 milhões de euros, tendo sido entregue ao Estado pela instituição financeira na forma de dividendos.
Tal como escrevemos em novembro do ano passado, o Tribunal de Contas (TdC) aprovou o investimento de 40 milhões de euros no edifício sede do banco público.
Entretanto, a CGD terá também uma “nova casa”, tendo comprado o edifício de escritórios WellBe para ser a sua nova sede a partir de 2026. Trata-se de um imóvel situado na avenida Dom João II, no Parque das Nações, em Lisboa, com 27.635 m2 de escritórios, devendo estar operacional no segundo semestre de 2026.
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