As comissões bancárias cobradas pelos cinco maiores bancos a operar em Portugal – Caixa geral de Depósitos (CGD), Millennium bcp, Santander Totta, BPI e Novo Banco – aceleraram 366 milhões de euros nos últimos quatro anos, tendo passada de 1,68 mil milhões de euros em 2020 para 2,05 mil milhões de euros em 2024. Trata-se de um aumento de 21,7%.
Segundo o Expresso, a subida acompanhada das comissões foi acompanhada de um crescimento dos lucros da banca para níveis recorde, com a CGD a liderar. Tudo isto num período marcado por elevadas taxas de juro que, entretanto, começaram a descer, apesar de terem tido forte impacto, por exemplo, na prestação a pagar ao banco pelo crédito habitação.
Os números mostram que no banco público as comissões faturadas entre 2020 e 2024 subiram 17,6%, tendo sido, no ano passado, de 461 milhões de euros.
Em 2024, no entanto, é o BCP que lidera a lista dos bancos que mais comissões cobraram: 491 milhões de euros. Seguem-se, por esta ordem, CGD, Santander Totta (452 milhões de euros), BPI (327 milhões de euros) e Novo Banco (323 milhões de euros).
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Comissões bancárias dos principais bancos aumentaram 10,8% num ano
Os cinco principais bancos que operam em Portugal cobraram 1.453,2 milhões de euros em comissões até setembro de 2021, mais 141,4 milhões de euros ou 10,8% face ao mesmo período de 2020, segundo dados compilados pela Lusa. Por dia, os cinco grandes bancos cobraram em comissões cerca de 5,3 milhões de euros.
Comissões bancárias sempre a subir
As comissões cobradas pelos bancos continuam a crescer, sendo que quase todos os serviços estão mais caros. A subida com maior impacto deu-se nas transferências de dinheiro, apesar de se terem registado avanços também nas manutenções da conta e nos levantamentos.
Há novas regras nas comissões bancárias: fica a saber o que muda
As novas regras nas comissões bancárias entraram em vigor no dia 1 de janeiro de 2021, regras essas que “limitam ou proíbem a cobrança de comissões pela prestação de serviços associados a contratos de crédito e pela realização de transferências através de aplicações de pagamento operadas por terceiros”, alerta o Banco de Portugal (BdP). Fica a saber o que muda e que impacto terão estas alterações no orçamento familiar.
Travão às comissões bancárias pode “fragilizar sistema financeiro português”, diz a APA
Os partidos de esquerda (PS, PCP e PAN) entregaram no Parlamento propostas de lei que querem pôr um travão às comissões cobradas pelos bancos. As iniciativas legislativas não foram, contudo, bem recebidas pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), que classifica as propostas como “incompreensíveis”.
Comissões bancárias sobem no primeiro semestre – ter cartão de débito é agora mais caro
A receita dos bancos está a aumentar à custa, em boa parte, das comissões. Só as cinco maiores instituições a operar em Portugal arrecadaram no ano passado mais de 1.800 milhões com este tipo de receitas. Uma tendência que se verificou também este ano.
Juros estão a descer, mas lucros dos bancos privados (ainda) crescem
Os lucros dos quatro maiores bancos privados em Portugal – BCP, Santander Totta, BPI e Novobanco – dispararam nos primeiros nove meses do ano em termos homólogos, tendo aumentado quase 11% para 2,5 mil milhões de euros. Um cenário que pode mudar de figura nos próximos trimestres, na sequência da política menos restritiva do Banco Central Europeu (BCE), que tem vindo a baixar as respetivas taxas de juro diretoras.
Subida de juros: lucros dos 5 grandes bancos quase duplicam em 2023
Ao longo de 2023, as famílias e empresas sentiram os efeitos da rápida subida dos juros nos empréstimos (habitação e para outros fins). Mas esta evolução não foi acompanhada por uma subida dos juros nos depósitos ao mesmo ritmo. Este desequilíbrio deu gás ao aumento da margem financeira da banca portuguesa. E, em resultado, só os cinco principais bancos em Portugal registaram lucros de 4.444 milhões de euros em 2023, mais 72,5% face ao ano anterior. Mas, mesmo assim, os bancos reduz
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