A funcionar há quase 18 anos em instalações de uma antiga unidade industrial militar, em Marvila (Lisboa), a situação do espaço da Fábrica de Braço de Prata deverá ser, em breve, “legalizada”. Em causa está a assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a proprietária, e a gerência do espaço, liderada pelo filósofo Nuno Nabais. O mesmo prevê a cedência do imóvel por um período de dez anos, renovável até 50 anos, através do pagamento de uma renda mensal de 360 euros.
Segundo o Público, o “acordo” representará uma bonificação de 90% em relação ao valor de 7.000 euros que a autarquia deveria cobrar de renda, sendo que a cedência acontecerá a troco da manutenção daquele complexo como um equipamento cultural e ainda da realização de profundas obras de reabilitação.
“Estamos quase a assinar um acordo com a CML. É coisa para ser resolvida em algumas semanas”, disse Nuno Nabais, citado pela publicação, enaltecendo a importância da assinatura do protocolo, que põe um ponto final no quadro de indefinição em que o estabelecimento tem funcionado ao longo de 18 anos, desde 2007.
A autarquia também confirmou o acordo, indicando que está a ultimar os contornos do processo, para depois o enviar para aprovação pelos órgãos municipais.
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