Em 2024, nasceram em Portugal 84.642 bebés de mães residentes no país, menos que no ano anterior e mais que em 2022. Os dados divulgados esta terça-feira (29 de abril de 2025) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam ainda que um terço dos bebés que nasceram em território nacional eram filhos de mães de naturalidade estrangeira, sendo a proporção maior nas regiões de Lisboa, Setúbal e Algarve.
“Em 2024, nasceram 84.642 bebés de mães residentes em Portugal, menos 1,2% do que em 2023 (85.699). Do total de nados-vivos, 43.470 eram do sexo masculino e 41.172 do sexo feminino, representando uma relação de masculinidade de 106 (por cada 100 crianças do sexo feminino nasceram cerca de 106 do sexo masculino)”, lê-se no boletim do INE.
Segundo o gabinete nacional de estatística, um terço (33,0%) dos bebés nascidos em Portugal no ano passado eram filhos de mães de naturalidade estrangeira, ou seja, nados-vivos de mães nascidas no estrangeiro, o valor mais elevado de sempre. Para se ter uma ideia, a percentagem subiu de 21,2% em 2020 para 33,0% em 2024. “Na última década, a proporção de nados-vivos de mães de naturalidade estrangeira mais do que duplicou”, atesta o instituto.
“A proporção de nados-vivos de mães de naturalidade estrangeira foi superior ao valor nacional (33,0%) nas regiões Grande Lisboa (47,8%), Península de Setúbal (46,9%) e Algarve (46,6%)”, acrescenta o INE. Números que mostram, portanto, que nestas três regiões quase metade dos bebés que nasceram são filhos de mães de naturalidade estrangeira.
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