
O caso do cartel da banca está mais perto do fim. O Tribunal Constitucional já recebeu os recursos apresentados pela Autoridade da Concorrência e pelo Ministério Público para impedir a prescrição das coimas de 225 milhões de euros aplicadas aos 11 bancos envolvidos no caso. Esta é a última instância onde o processo pode ser avaliado.
Quem vai apreciar o caso do cartel da banca será o juiz Afonso Patrão, o nome saído do sorteio realizado a 27 de maio, escreve o Público. E terá de tomar uma decisão rapidamente para garantir que parte do processo não prescreve este ano.
Agora, o Tribunal Constitucional tem de decidir sobre a admissibilidade dos recursos e, se der luz verde, tem também de avaliar os argumentos de cada entidade. Em causa está a contagem dos prazos de prescrição. Recorde-se que o Tribunal da Relação de Lisboa considerou prescrita a contraordenação de 225 milhões de euros aplicada aos bancos, tendo decidido arquivar o processo. Mas a Autoridade da Concorrência e o Ministério Público consideraram que o caso não estava prescrito, daí terem apresentado recursos à última instância.
Seja qual for o veredicto final do Tribunal Constitucional, a verdade é que os prazos de prescrição do cartel da banca estão a aproximar-se, começando a prescrever a partir do final de 2025, com as últimas entidades com prescrição agendada para maio de 2026, de acordo com entendimento do único dos três juízes do Tribunal da Relação que considerou não haver prescrição, refere o mesmo jornal.
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