No ano letivo de 2023-2024, o número de estudantes do Ensino Superior que também trabalham aumentou 6%, ultrapassando os 41 mil, o que corresponde a 9,2% do total de inscritos — a percentagem mais alta da última década.
Este crescimento, que se mantém desde 2017-2018, acompanha o aumento geral do número de inscritos, com maior incidência entre os estudantes de licenciatura. Segundo dados do Ministério da Ciência e Inovação, os estudantes deslocados representam cerca de 30% deste grupo, enfrentando custos elevados, especialmente com alojamento.
As federações académicas, como a Federação Académica de Lisboa (FAL) e a do Porto (FAP), alertam para as dificuldades socioeconómicas que levam muitos estudantes a trabalhar para suportar os custos do ensino superior, o que pode prejudicar o rendimento escolar. Defendem a criação de um estatuto nacional para estes trabalhadores-estudantes, acompanhado de maior fiscalização e regulamentação, já que as condições e direitos variam significativamente entre instituições, por exemplo, no que toca a épocas especiais de exame.
Além disso, há uma forte exigência por um reforço dos apoios sociais. A Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico destaca a necessidade de garantir que os trabalhadores-estudantes não percam o direito às bolsas de estudo, mesmo recebendo um salário. Atualmente, o Ministério da Ciência e Inovação isenta até 14 vezes o salário mínimo para o cálculo do rendimento per capita na atribuição de bolsas, mas as federações reclamam por uma ação social mais abrangente.
O Governo está a rever a ação social no Ensino Superior, com o objetivo de ajustar os valores das bolsas à realidade dos custos e aumentar a progressividade na sua atribuição, conforme previsto no programa governamental.
Acompanha toda a informação imobiliária e os relatórios de dados mais atuais nas nossas newsletters diária e semanal. Também podes acompanhar o mercado imobiliário de luxo com a nossa newsletter mensal de luxo.
Lisboa quer construir 2 residências universitárias com 624 camas
A Câmara de Lisboa aprovou na quarta-feira (dia 12 de setembro) dois pedidos de informação prévia, de iniciativa municipal, para o desenvolvimento de projetos de construção de duas residências universitárias, uma com 370 camas e outra com 254, ambas na freguesia de Marvila.
Residências para estudantes no PRR: só 11% das camas estão prontas
O Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) prevê disponibilizar 19.000 camas para estudantes até 2026. Mas até agora só 11% destas camas estão prontas. O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) reconhece que a falta de capacidade de resposta por parte do setor da construção e a subida dos custos dos materiais estão a dificultar a execução dos projetos. Mas nada está perdido.
Quartos para estudantes: oferta é escassa e há 194 mil sem alojamento
A escassez de alojamentos para estudantes teima em não ter resposta, à semelhança do que acontece em todo o segmento residencial em Portugal. Os dados mais recentes apontam para a existência de 194 mil estudantes a necessitar de alojamento, um “número que se antecipa que continue a crescer no médio prazo”, refere a Worx, por ocasião do Dia do Estudante, que se assinala esta segunda-feira (24 de março de 2025).
Portugal no pódio dos destinos europeus para estudantes internacionais
Portugal ascendeu ao segundo lugar no ranking dos destinos europeus preferidos por estudantes internacionais, segundo o estudo da plataforma StudiesIn.com. Esta notável subida destaca o crescente apelo do país lusitano para jovens que procuram uma experiência académica no estrangeiro. Descobre quais foram os factores que tornaram Portugal um dos principais destinos europeus para estudantes internacionais.
Residências de estudantes: Instituto Politécnico de Leiria investe 31 milhões
O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) consignou esta quarta-feira (23 de abril de 2025), nas Caldas da Rainha, duas empreitadas para residências de estudantes, parte de um investimento de 31 milhões de euros em 13 edifícios para alojamento de alunos em quatro cidades do distrito.
Rendas em Lisboa e Porto: metade dos estudantes deslocados sem contrato
Quase metade (48%) dos estudantes deslocados em Lisboa e no Porto não possuem contrato formal de arrendamento e 51% afirmam que o senhorio não emite recibos de renda, revela o estudo da EDULOG, publicado esta quinta-feira, 21 de novembro de 2024.
Universidade de Lisboa investe 38 milhões em residências de estudantes
A Universidade de Lisboa anunciou o início da construção dos Edifícios 2 e 3 das novas residências da Cidade Universitária. O projeto imobiliário recebeu financiamento ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pelo valor global de cerca de 38 milhões de euros, e com um prazo de execução de aproximadamente dois anos.
Para poder comentar deves entrar na tua conta