
No início de 2025, sentiu-se um arrefecimento do arrendamento habitacional em Portugal. Mas os preços não deixaram de subir, até porque continua a haver um desequilíbrio entre a procura e oferta neste mercado. O que se sentiu em junho foi, uma vez mais, um abrandamento do crescimento das rendas. É isso mesmo que revela o índice de preços do idealista: os preços das casas para arrendar em Portugal subiram 3,5% em junho face ao mesmo mês do ano anterior, suavizando o aumento anual face a maio (+4,4%). Assim, arrendar casa passou a ter um custo mediano de 16,7 euros por metro quadrado (euros/m2) no final de junho. Já em relação à variação trimestral, as rendas das casas subiram 1,1%.
Arrendar casa fica mais caro em 12 grandes cidades
Entre as 14 capitais de distrito (ou de regiões autónomas) com amostras representativas, as rendas das casas registaram um aumento anual em 12 cidades, com Coimbra a liderar as subidas (21,1%).
O preço das casas para arrendar também aumentaram em Faro (12%), Setúbal (11%), Viana do Castelo (10%), Viseu (9,5%), Leiria (7,2%), Braga (6,8%), Funchal (6,4%), Évora (5,4%), Santarém (3,8%), Lisboa (3,1%) e Porto (2,7%).
Já em Aveiro (-1,3%) e em Castelo Branco (-0,7%), as rendas ficaram mais baratas no último ano, revelam os dados do idealista.
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 22,2 euros/m2. Porto (17,7 euros/m2) e Funchal (15 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (14,2 euros/m2), Setúbal (13,1 euros/m2), Coimbra (12,9 euros/m2), Évora (11,9 euros/m2), Aveiro (11,6 euros/m2), Braga (9,8 euros/m2), Viana do Castelo (9,2 euros/m2) e Leiria (8,9 euros/m2).
Já as cidades mais económicas para arrendar uma habitação são Castelo Branco (6,8 euros/m2), Viseu (8 euros/m2) e Santarém (8,8 euros/m2).
Casas para arrendar sobem em quase todos os distritos e ilhas
Os preços das casas para arrendar subiram em praticamente todos os 16 distritos e ilhas com amostras representativas. A única exceção é Portalegre, onde se observou uma queda anual (-1,8%).
As subidas das rendas das casas foram registadas em Coimbra (19,9%), Évora (13,2%), Viana do Castelo (11,1%), Castelo Branco (11,1%), Faro (10,4%), Beja (9,8%), Braga (9,6%), Santarém (9,4%), Setúbal (8,9%), Viseu (8,7%), Leiria (8%), Aveiro (4,2%), Porto (3,2%), Lisboa (2,6%) e ilha da Madeira (2,2%).
O ranking dos distritos e ilhas mais caras para arrendar casa é liderado por Lisboa (20,3 euros/m2), seguido pelo Porto (15,8 euros/m2), Faro (15,6 euros/m2), ilha da Madeira (14,4 euros/m2), Setúbal (13,9 euros/m2), Coimbra (12,3 euros/m2), Évora (11,3 euros/m2), Leiria (10,3 euros/m2), Beja (10,1 euros/m2), Braga (10 euros/m2), Aveiro (10 euros/m2), Viana do Castelo (9,6 euros/m2) e Santarém (8,7 euros/m2).
Já as casas para arrendar com preços mais económicos encontram-se em Portalegre (6,4 euros/m2), Viseu (7,7 euros/m2), Castelo Branco (7,9 euros/m2) e Vila Real (8,4 euros/m2).
Todas as regiões sentiram as rendas das casas a subir
Em junho, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas anuais encontra-se o Centro (11,9%), seguido pelo Algarve (10,4%) e pela Região Autónoma dos Açores (10,4%). Seguem-se o Alentejo (9,4%), Área Metropolitana de Lisboa (3%), Norte (4,6%) e Região Autónoma da Madeira (2%).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 19,7 euros/m2, continua a ser a região mais cara para arrendar casa, seguida pelo Algarve (15,6 euros/m2), Norte (14,5 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (14,3 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (10,1 euros/m2), Centro (10,3 euros/m2) e o Alentejo (11,1 euros/m2), que são as regiões mais baratas para arrendar uma habitação.

Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
O relatório completo encontra-se em: https://www.idealista.pt/media/relatorios-preco-habitacao/arrendamento/
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