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governo apresenta hoje conclusões do exame da “troika”

a necessidade de pôr as contas públicas em ordem impede o governo de assumir a possibilidade de baixar os impostos até 2016, o que implica não reduzir a carga fiscal para famílias e empresas durante esta legislatura. quem o admite é o executivo, no documento de estratégia orçamental para o período 2012 a 2016

"enquanto que a despesa em percentagem do pib terá uma redução significativa no médio prazo, a receita em percentagem do pib deverá manter-se relativamente estável (redução ao longo do período de projecção em 0,4 pontos percentuais do pib)", refere o ministério das finanças

"este comportamento reflecte a necessidade da transição para uma situação mais robusta em termos orçamentais que permita com segurança equacionar a redução desejável da carga fiscal sem pôr em risco a disciplina orçamental", acrescenta o mesmo documento, citado pelo diário económico

de facto, a evolução do défice orçamental mostra que só em 2013 o défice ficará nos 3% do pib e apenas em 2016 o desequilíbrio das contas públicas fica nos 0,5%

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