A procura de casas para arrendar em Portugal continua bem elevada, apesar de as rendas terem voltado a registar uma subida anual de 4,1% no terceiro trimestre de 2025. Neste período, cada anúncio de arrendamento recebeu, em média, 23 contactos antes de sair do mercado, segundo a recente análise do idealista. Ainda assim, a pressão da procura sobre a oferta de casas para arrendar está menor, uma vez que o número de contactos por anúncio caiu 18% no último ano.
“Embora o número de contactos por anúncio tenha diminuído ligeiramente desde o início do ano, a procura por casas para arrendar permanece forte. Esta desaceleração não traduz menor interesse das famílias, mas sim uma maior disponibilidade de imóveis no mercado”, analisa Ruben Marques, porta-voz do idealista, admitindo que “os valores das rendas continuam altos e fora do alcance de muitos portugueses”.
Quais são as cidades com maior procura de casas para arrendar?
As cidades portuguesas onde os anúncios de casas para arrendar receberam mais contactos no terceiro trimestre de 2025 foram Santarém e Ponta Delgada, ambas com uma média de 35 contactos por anúncio. Logo a seguir surgem Portalegre e Leiria (30), seguidas de Évora e Setúbal (29), que completam o grupo das localidades com maior procura no período analisado.
Com níveis intermédios de contactos no arrendamento habitacional encontram-se Bragança (24) e Guarda (24). Já Coimbra, Vila Real e Viseu registaram 21 contactos por anúncio, seguidas por Faro e Lisboa (20), Funchal e Castelo Branco (19), Aveiro e Braga (17), Porto (15) e Viana do Castelo (12).
Arrendamento com menos pressão na procura em 15 cidades
A média de contactos por anúncio de casas para arrendar diminuiu em 15 capitais de distrito/regiões autónomas e aumentou em 4 grandes cidades no terceiro trimestre de 2025 face ao mesmo período do ano anterior. As maiores subidas foram registadas em Ponta Delgada (18%), Évora (12%), Guarda (12%) e Funchal (7%), evidenciando uma forte procura nestes mercados de arrendamento.
Por outro lado, registaram-se descidas significativas de contactos no arrendamento em várias grandes cidades, com as principais quedas a registarem-se em Portalegre (-46%), Castelo Branco (-28%), Viana do Castelo (-25%), Faro (-22%), Braga (-20%) e Coimbra (-20%).
Também se registou uma redução dos contactos de casas para arrendar no último ano em Vila Real (-18%), Lisboa (-17%), Aveiro (-17%), Santarém (-16%), Viseu (-15%), Leiria (-15%), Porto (-11%), Setúbal (-8%) e Bragança (-2%).
Metodologia
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