Alentejo destaca-se com maior subida anual das rendas, de 15,3%, mostram dados do idealista. Na Grande Lisboa aumentaram 3,1%.
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Arrendar casa em Portugal
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O arrendamento habitacional continua a ser uma alternativa à compra de casa, sobretudo para quem procura flexibilidade nos contratos e não tem poupanças para dar de entrada no crédito habitação. Mas como a oferta de casas para arrendar continua a não responder às necessidades da procura, as rendas tendem a aumentar em todo o território nacional, embora com ritmos distintos entre regiões, distritos e grandes cidades. No último ano terminado em setembro, os preços das casas para arrendar em Portugal aumentaram 4,1%, tendo mesmo acelerado o crescimento anual face ao apurado no mês anterior (3,3%). Assim, o custo mediano de arrendar casa fixou-se em 16,9 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de setembro, segundo o índice de preços do idealista.

Rendas mais caras em todas as grandes cidades

O preço das casas para arrendar subiu em todas as grandes cidades analisadas. A maiores variações anuais das rendas das casas foram registadas em Viana do Castelo (23,8%), Bragança (19,8%), Viseu (16,5%), Santarém (12,4%), Leiria (11,9%,) Castelo Branco (11,2%) e Coimbra (11%). Seguem-se Funchal (8,1%), Setúbal (8%), Braga (6%), Évora (5,1%), Porto (4,2%), Aveiro (3,4%) e Lisboa (1,8%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa, com 22,5 euros/m2. Porto (18,1 euros/m2) e Funchal (15,4 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. 

A lista de grandes cidades com maiores rendas habitacionais segue com Setúbal (13 euros/m2), Coimbra (12,6 euros/m2), Évora (11,8 euros/m2), Aveiro (11,7 euros/m2), Braga (9,9 euros/m2), Viana do Castelo (9,6 euros/m2), Santarém (9,4 euros/m2) e Leiria (9,2 euros/m2).

Já as cidades mais económicas para arrendar uma habitação são Bragança (7,1 euros/m2), Castelo Branco (7,3 euros/m2) e Viseu (7,9 euros/m2).

Distrito de Lisboa tem menor subida das rendas das casas

As casas para arrendar ficaram mais caras em todos 17 distritos e ilhas analisadas. As maiores variações anuais das rendas registaram-se em Castelo Branco (27,5%), Vila Real (23,0%), Beja (17,9%), Coimbra (17%), Viana do Castelo (14,8%), Viseu (14,1%), Portalegre (14,0%), Évora (13,4%), Santarém (12,8%) e Faro (10,1%). Seguem-se Madeira (8,9%), Aveiro (6,8%), Braga (5,9%), Setúbal (5,4%), Porto (5,1%), Leiria (3,5%) e Lisboa (3,4%).

No ranking dos distritos e ilhas mais caros para arrendar casa, Lisboa lidera (20,6 euros/m2), seguida pelo Porto (16,2 euros/m2), Faro (16,1 euros/m2), Madeira (14,9 euros/m2), Setúbal (13,9 euros/m2), Coimbra (12,5 euros/m2), Évora (11,5 euros/m2), Beja (10,5 euros/m2), Aveiro e Leiria (10,1 euros/m2 cada), Braga (9,9 euros/m2) e Viana do Castelo (9,5 euros/m2).

Já as casas para arrendar com preços mais económicos encontram-se em Portalegre (7,1 euros/m2), Viseu (7,7 euros/m2), Vila Real (8,3 euros/m2), Castelo Branco (8,5 euros/m2) e Santarém (9,1 euros/m2).

Alentejo tem maior subida do custo do arrendamento

No que diz respeito à variação anual das rendas, o Alentejo foi a região que registou a maior subida (15,3%), seguido do Centro (12%), Algarve (10,1%), Região Autónoma da Madeira (8%), Norte (5,5%), Área Metropolitana de Lisboa (3,1%) e, por fim, a Região Autónoma dos Açores, que apresentou a menor variação (2,3%).

Quanto aos preços do arrendamento, a Área Metropolitana de Lisboa mantém-se como a região mais cara (20 euros/m2), seguida do Algarve (16,1 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (14,9 euros/m2) e do Norte (14,8 euros/m2). No extremo oposto, o Centro e a Região Autónoma dos Açores registaram os valores mais baixos (10,4 euros/m2), logo seguidos do Alentejo (11,4 euros/m2).

Rendas das casas em Portugal
Portalegre, Alentejo Foto de Jocelyn Erskine-Kellie no Pexels

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado. 

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado. 

O relatório completo encontra-se em: https://www.idealista.pt/media/relatorios-preco-habitacao/arrendamento/

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