Grupo hoteleiro português Oásis Atlântico investe 25 milhões em Cabo Verde

Salinas Residence, assim se chama o empreendimento turístico-residencial que o grupo hoteleiro português Oásis Atlântico vai construir na ilha do Sal, em Cabo Verde. Terá 177 apartamentos – 153 turísticos e 24 residenciais, de T0 a T2 – pensados para turistas e investidores, e sairá do papel na sequência de um investimento superior a 25 milhões de euros.

Segundo o ECO, a primeira pedra do projeto imobiliário será lançada em abril do próximo ano, devendo o projeto sair do papel em outubro de 2027. Citado pela publicação, o CEO da Oásis Atlântico, Alexandre Abade, considera que o destino Cabo Verde, nomeadamente a ilha do Sal, “tem verificado, como noutros mercados de turismo, uma procura por investimentos de segunda habitação”.

Em causa está um projeto que em que os compradores/investidores adquirem propriedades integradas no resort e podem, depois, usufruir delas quatro semanas por ano. Durante o restante período, o imóvel é entregue para exploração, beneficiando os proprietários de um rendimento associado ao arrendamento.

O Salinas Residence não será o primeiro projeto da Oásis Atlântico em Cabo Verde, onde detém empreendimentos (também) no Sal (Oásis Salinas Sea e Oásis Belorizonte), na Boavista (Oásis White Hotel), em São Vicente (Oásis Porto Grande e Tarrafal Alfândega Suites) e em Santiago (Oásis Praiamar). O grupo português está ainda presente no Brasil (Oásis Imperial & Fortaleza) e em Marrocos (Oásis Saïdia Palace & Blue Pearl). 

Quando questionado sobre quando será o momento ideal para investir em Portugal, Alexandre Abade mostra-se cauteloso: “Tivemos previsto uma entrada nos Açores que acabámos por ter de cancelar devido aos efeitos da pandemia, mas continuamos atentos a oportunidades. O problema é que a rentabilidade de um investimento em Portugal, em muitas situações, é muito baixa. É mais difícil e não tão óbvio como há dez anos fazer investimentos no Porto, em Lisboa ou noutras zonas do país”.