Nova fábrica da Coloplast, empresa especializada em dispositivos médicos, será da responsabilidade da construtora Garcia Garcia.
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Coloplast
Coloplast Garcia Garcia
Cátia Colaço
Cátia Colaço (Colaborador do idealista news)

A Área de Acolhimento Empresarial de Alto das Barrancas, em Revinhade, Felgueiras, vai ser palco de uma nova unidade de produção industrial da multinacional dinamarquesa Coloplast, que opera na área de dispositivos médicos. Este é um dos maiores investimentos diretos estrangeiros em Portugal, nos últimos anos, e representa um marco para a economia local, com a criação prevista de 800 novos postos de trabalho - o processo de recrutamento já está em curso.

A obra de construção da nova fábrica da Coloplast, que deverá também a ser a sua maior, deve ficar concluída no primeiro trimestre de 2026, de modo a que a produção inicie ainda no decorrer desse ano. E a construtora nacional Garcia Garcia foi a escolhida para o desenvolvimento e execução desta unidade industrial.

A sua área de implantação é de 37 mil metros quadrados (m2), inserida numa área total de construção de 56 mil m2, com três edifícios principais: um dedicado à produção, com 368.600 m2; outro logístico, com 5.300 m2; e um bloco administrativo, com 6.300 m2.

Destinada à fabricação de cateteres intermitentes, utilizados por pessoas com retenção urinária, a fábrica visa dar resposta à crescente procura global por dispositivos médicos, sobretudo na Europa. A empresa internacional do setor da saúde escolheu Portugal para acolher a sua nova unidade de produção devido à mão de obra qualificada, à localização estratégica que permite atender o mercado europeu de forma eficiente e devido ao fator sustentabilidade, tendo em conta os níveis de eletricidade renovável do país e a meta de atingir a neutralidade carbónica até 2050.

Para a Garcia Garcia, este é um projeto desafiante pela sua dimensão e vertente técnica, além do prazo exigente que obriga a um planeamento proativo e rigoroso. Inicialmente, o edifício de produção terá 11.350 m2 de salas limpas, com altos padrões de esterilização e garantindo qualidade e segurança na produção de dispositivos médicos. O desenvolvimento das salas limpas é um dos principais desafios, dada a complexidade e requisitos técnicos associados.

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