os portugueses continuam renitentes quanto à possibilidade de arrendar casa, havendo muitos que preferem ter casa própria, mesmo os que têm menos disponibilidade financeira. segundo dados inquérito às despesas das famílias, do instituto nacional de estatística (ine), que tem por base a distribuição dos agregados por regime de ocupação e perfil de rendimento, é possível concluir que o arrendamento é mais usual entre as famílias mais pobres
de acordo com o jornal de negócios, que se apoia no referido estudo, 75% dos agregados familiares tem casa própria, contra apenas 19% de arrendatários (os restantes 6% dizem respeito a alojamento gratuito ou a título de salário). uma distribuição que esconde, se forem tidos em conta os rendimentos familiares, características muito diferentes: entre as famílias que se encontram no grupo dos 20% mais ricos de portugal não há registo de casas arrendadas, e mesmo entre os 40% mais ricos a franja não ultrapassa os 10%
a publicação escreve que no caso dos agregados mais pobres o cenário muda completamente de figura, já que cerca de 40% vive em casa arrendada
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