o número de pedidos de reforma na administração pública aumentou 24,4% no primeiro semestre, quando comparado com o mesmo período do ano passado, para 13.147. segundo o diário económico, que se apoia em dados solicitados pelo ministério das finanças, o número de reformas efectivamente atribuídas pela caixa geral de aposentações (cga) caiu 12,3%, para 10.989 pensões
segundo a publicação, o governo não avança com explicações para os dados, tratando-se de um facto que poderá ser justificado com a demora entre o pedido de reforma e a atribuição da mesma, já que, no ano passado, houve 31.887 pedidos e o tempo médio de espera era de sete meses. com o aumento das solicitações verificado nos primeiros seis meses do ano prevê-se que o tempo de espera possa aumentar, pelo que as novas reformas possam não integrar as estatísticas
na opinião de josé abraão, dirigente da frente sindical da administração pública (fesap), a subida de 24,4% dos pedidos de reforma no primeiro semestre pode ser explicada com a “insegurança que existe entre os trabalhadores, que preferem sair a ficar [na administração pública] sem saber o que lhes vai acontecer”
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