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a partir desta segunda-feira (dia 10) os bancos estão proibidos de aumentar o “spread” (margem de lucro) do crédito à habitação das famílias que queiram arrendar a casa ou cujo empréstimo seja renegociado por causa de divórcio.

muitos inquilinos estão a ser confrontados com aumentos elevados das rendas, sem conseguirem provar que não têm dinheiro para as pagar, já que as finanças só vão conseguir entregar uma declaração que isente estes inquilinos em 2013, quando calcularem o irs de 2012.

Os inquilinos que estão a receber cartas de actualização de rendas antigas dos senhorios têm tido dificuldades em obter, por parte das Finanças, a declaração indicativa do seu Rendimento Anual Bruto Corrigido (RABC), essencial para comprovarem a situação económica que, consoante os valores, lhes pod

a crise e a austeridade parecem ter entrado de vez na vida dos portugueses, havendo cada vez mais pessoas a organizar sorteios de rifas para escoarem os imóveis que não conseguem vender pelas vias tradicionais.

o sector imobiliário está a atravessar uma das piores fases de sempre. a comprovar este facto estão os dados do censos 2011, cujos resultados finais foram divulgados na semana passada.

a confederação portuguesa de proprietários (cpp) acusou o governo de falhar o prazo estabelecido para concluir a avaliação geral de imóveis, dezembro deste ano – foi alargado para março de 2013.

a avaliação geral de imóveis deverá ficar concluída até ao final de março de 2013, três meses depois do prazo definido no memorando de entendimento assinado com a “troika” no âmbito do programa de assistência económica e financeira (paef) a portugal.

os portugueses continuam a ser maioritariamente proprietários, apesar de o mercado de arrendamento estar a ganhar cada vez mais força.

a ministra da agricultura, do mar, do ambiente e do ordenamento do território, assunção cristas, referiu que a nova lei do arrendamento tem de ser “atentamente vigiada” e que conta com o apoio das universidades para o efeito.

a ministra da agricultura, mar, ambiente e ordenamento  do território, assunção cristas, referiu que as críticas de senhorios e  inquilinos à nova lei das rendas permitem concluir que se procurou o "justo equilíbrio" entre os interesses de ambos.

o governo espanhol aprovou, em conselho de ministros, um decreto-lei com medidas urgentes para aliviar as execuções hipotecárias, pelo que as famílias que tenham um rendimento anual inferior a 19.200 euros não podem ser despejadas.

o gráfico em cima mostra o comportamento do mercado arrendamento de apartamentos em manhattan, nova iorque (eua), no que diz respeito ao tempo que ficam no mercado e ao desconto final que têm quando comparado com o mencionado no anúncio

o preço das casas arrendadas na área metropolitana do porto (amp) diminuiu 1,8% no segundo trimestre do ano quando comparado com o mesmo período do ano passado.

o mercado de escritórios em lisboa cresceu 17% no terceiro trimestre do ano, quando comparado com o segundo trimestre, e 92% em relação ao mesmo período de 2011.

os proprietários que já actualizaram as suas rendas (antigas, logo anteriores a 1990) com as regras que vigoraram desde 2006 vão poder manter as actualizações de feitas ao abrigo da lei do arrendamento que vigorou até domingo, dia 11.

a nova lei das rendas, que entrou em vigor segunda-feira, vai permitir aumentar o número de casas para arrendar, o que poderá fazer com que os valores das rendas diminuam e fiquem mais ajustados. uma garantia dada pela ministra da agricultura, do mar, do ambiente e do ordenamento do território.

os bancos estão a fechar a torneira ao crédito à habitação, o que não quer dizer que os portugueses não optem por comprar casa. pelo contrário, estão a aproveitar o facto de haver imóveis mais acessíveis no mercado e compram-nos a pronto pagamento.

entra esta segunda-feira (dia 12) em vigor o novo regime extraordinário do crédito à habitação, que visa evitar a entrega da casa aos bancos por parte das famílias que se encontrem em situação económica muito difícil.

a nova lei das rendas tem suscitado muitas dúvidas no sector imobiliário, com proprietários, inquilinos e mediadores imobiliários a estarem, por vezes, em desacordo relativamente a algumas situações. uns consideram que a nova lei peca por tardia e outros falam em “mecanismos demasiado complexos”.