Travão às rendas não evitou que alguns senhorios tentassem pedir mais
A Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL) recebeu queixas de arrendatários que foram confrontados pelos senhorios com aumentos de renda superiores ao limite de 2% imposto pelo Governo, disse esta terça-feira, 3 de janeiro, o presidente desta estrutura, Romão Lavadinho.
2023 arranca com atualização das rendas limitada a 2%
O ano de 2023 já arrancou e traz consigo um conjunto de novidades no que diz respeito à atualização das rendas das casas. No âmbito das medidas de mitigação do impacto da subida dos preços, o Governo socialista colocou um limite à subida de rendas de 2% que entra em vigor já a partir de janeiro de 2023. E, para compensar os senhorios desta limitação, o Executivo também desenhou benefícios fiscais, que vão isentar de impostos entre 9% e 30% dos rendimentos prediais em sede de IRS e em 13% os rendimentos em sede de IRC. Explicamos o que muda na atualização das rendas em 2023.
França lança “mapa das rendas” que permite comparar preços por m2
O governo francês lançou um mapa interativo online que permite comparar os preços das casas para arrendar no país, município por município. Foram elaborados mapas, para cada tipologia de imóveis, de forma a materializar o valor médio das rendas, com encargos incluídos, em cada concelho.
Porta 65 e Arrendamento Acessível com novas regras – o que vai mudar
Na reta final do ano, o Governo aprovou um decreto-lei que introduz alterações ao programa Porta 65 Jovem e ao Programa de Arrendamento Acessível (PAA). O objetivo passa por “aperfeiçoar estes instrumentos, desburocratizar e simplificar os seus procedimentos”, para tentar aumentar o leque de candidatos que podem beneficiar destes apoios à habitação. O idealista/news preparou um guia resumo com as principais mudanças.
Arrendar casa: cerca de 18% dos imóveis têm rendas acima de 500 euros
Arrendar casa é uma solução cada vez mais procurada pelos portugueses, mas a oferta não está a responder à procura, o que ajuda a contribuir para que as rendas praticadas no mercado continuem a subir. Isso mesmo mostram, de resto, os dados mais recentes do idealista e do Instituto Nacional de Estatística (INE). As conclusões dos Censos 2021 ajudam, também, a dar força a este cenário, sendo que o valor médio das rendas aumentou 42% face aos Censos anteriores, realizados em 2011. E mais: em cerca de 18% dos imóveis arrendados, as rendas superam os 500 euros.
Arrendar casa: interesse aumenta, mas preços também (e falta oferta)
“Arrendar casa: a dinâmica de um mercado com falta de oferta”. Este foi o título do resumo anual que escrevemos no final ano passado, em jeito de balanço do segmento do arrendamento em Portugal em 2021. Título esse que faria sentido, de certa forma, usar também neste artigo, relativo ao comportamento do mercado em 2022. A verdade é que continua a ser uma necessidade a existência de mais senhorios e inquilinos no país, de forma a aumentar a oferta, até porque o arrendamento continua a atrair famílias para viver. O problema é que os preços praticados continuam a escalar, apesar da conjuntura atual, marcada por alta inflação, subida de taxas de juro etc.
Comprar casa no mundo encareceu: quantos anos de salário são precisos?
A pandemia da Covid-19 gerou um boom imobiliário mundial. Durante a crise marcada por vários períodos de confinamento, as famílias passaram a valorizar mais a casa e foram engordando as suas poupanças, fatores que aliados aos baixos juros dos créditos habitação ajudaram a impulsionar a procura de casas para comprar um pouco por todo o mundo. Foi por isso mesmo que os preços das casas à venda continuaram a aumentar mesmo durante a crise. Mas a consequência deste panorama é só uma: as famílias passam mais tempo a pagar a casa, sendo precisos cada vez mais anos de salário para o fazer.
Da luz e gás ao pão: que preços vão aumentar em 2023?
O ano que se aproxima vai ficar marcado pelo aumento generalizado de preços que os consumidores irão pagar pelos serviços que usam no dia a dia, com a inflação em novembro a atingir os 9,9%. A eletricidade vai aumentar para quem está no mercado regulado, mas também para alguns clientes que passaram para o liberalizado, pressionada pelos preços do gás natural, usado para produzir eletricidade. As portagens também registam acréscimos, assim como as rendas, ainda que limitadas pelo Governo, tendo em conta o impacto da inflação nestes preços.
Arrendamento acessível: Braga isenta senhorios do pagamento do IMI
A Câmara de Braga aprovou, por unanimidade, o Regulamento Municipal de Arrendamento Acessível, que isenta os senhorios do pagamento de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) durante o período de vigência dos contratos de arrendamento. Para o município, esta medida constitui-se "como um incentivo adicional" para os senhorios aderirem ao programa.
Atualização de renda: senhorio quer subir 3% em 2023, pode?
O mercado de arrendamento está na ordem do dia, tendo o Governo criado um travão ao aumento das rendas em 2023, que será de 2%. Um tema que gerou nos últimos tempos muita polémica. No artigo desta semana da Deco Alerta explicamos tudo sobre o processo de atualização de rendas, que estão, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), a subir – cresceram 7,6% no terceiro trimestre face ao mesmo período do ano passado.
Porta 65: teto das rendas revisto para apoios chegarem a mais jovens
O Governo aprovou esta quinta-feira (22 de dezembro de 2022) alterações ao programa Porta 65, que apoia financeiramente jovens que querem arrendar casa, atualizando os tetos máximos de renda, o que permitirá aumentar o leque de beneficiários.
Rendas das casas subiram 7,6% no verão - mas há menos 5,5% contratos
A flexibilidade do mercado de arrendamento continua a atrair famílias para viver: no verão de 2022 foram assinados 22.138 novos contratos de arrendamento em Portugal, menos 5,5% face ao mesmo período do ano passado. Quem procura uma casa para arrendar num contexto de alta inflação depara-se com uma realidade: as rendas das habitações estão a ficar mais caras mês após mês. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira publicados mostram que a renda mediana dos novos contratos chegou aos 6,55 euros/m2 no verão, um valor 7,6% superior ao registado no verão de 2021.
Guarda adquire imóveis para habitação acessível e para fins culturais
A Câmara Municipal da Guarda decidiu por unanimidade, esta quarta-feira (dia 21 de dezembro de 2022), adquirir sete prédios urbanos no "Bairro 25 de Abril" para reconstruir para fins de habitação social e dois no centro histórico para reabilitar para a área cultural.
Segundo o presidente da autarqu
Renda acessível em Lisboa: novas ajudas para apoiar até mil famílias
A Câmara de Lisboa aprovou, esta quarta-feira (dia 21 de dezembro de 2022), um novo concurso extraordinário do Programa Renda Acessível (PRA), com 50 fogos para quem tem baixos rendimentos, e a terceira edição do Subsídio Municipal ao Arrendamento Acessível (SMAA), para apoiar até 1.000 famílias.
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Arrendar casa em Portugal ficou 20,2% mais caro em 2022
O mercado de arrendamento em Portugal ganhou força em 2022, tendo sido dinamizado pelos novos modos de vida mais flexíveis. Mas não só. Também continuou a ser uma opção para muitas famílias que viram subir os custos do crédito habitação para comprar casa. Estes fatores alimentaram a procura de casas para arrendar no nosso país. Mas a oferta não acompanhou esta evolução. Em resultado, as rendas das casas deram o salto de 20,2% entre dezembro de 2022 e o período homólogo, sendo que no final do ano arrendar casa tinha um custo mediano de 12,9 euros/m2, aponta o índice de preços do idealista.
“Edifícios que apostam em critérios ESG são mais apetecíveis”
Muito se tem falado, nos últimos tempos, de sustentabilidade e de eficiência energética, bem como da sua importância rumo ao objetivo comum de reduzir a pegada ecológica e ambiental e de contribuir de forma incisiva para transição energética e para a descarbonização. Será que o setor imobiliário, nomeadamente na área da construção, está mais atento a estes temas? De uma coisa Nuno Fideles, Associate Architect, BREEAM AP & Sustainability Consultant da Savills Portugal, diz, em entrevista ao idealista/news, não ter dúvidas: “Edifícios que apostam em critérios ESG (Environmental, Social e Governance) são claramente mais apetecíveis no mercado”.
Porto inaugura balcão de apoio à habitação acessível
A Câmara do Porto tem em funcionamento um novo balcão de atendimento dedicado ao programa 1.º Direito, para apoiar as candidaturas para financiamento de obras de requalificação em fogos em estado de degradação ou sem condições de habitabilidade. O espaço fica sediado na Loja de Cidadão das Antas, na Avenida de Fernão de Magalhães.
Sem falsos otimismos e sem alarmes: o que espera a mediação de 2023
Entre a euforia e depressão. O ano de 2022 apresentou-se como um ano bipolar, até esquizofrénico e marcado por vários desafios, também no setor da mediação imobiliária. Houve atividade, dinamismo e negócios, a crescerem lado a lado com a incerteza, face à reviravolta que a Guerra na Ucrânia trouxe, num cenário de pós-pandemia. As taxas de juro começaram a subir, a inflação disparou, e o poder de compra das famílias caiu, com Portugal a manter-se atrativo, ainda assim, como destino de investimento. O que esperar, afinal, de 2023? O idealista/news ouviu vários profissionais do imobiliário, procurando antecipar tendências e apontar desafios e oportunidades para o ano que aí vem.
Alemanha: custos energéticos e de habitação alarmam inquilinos
Os preços das rendas estão a subir de novo na Alemanha, mesmo fora das grandes cidades, acompanhados de um aumento nos custos de energia que alarma cada vez mais inquilinos e quem procura casa. “Já houve casos em que centenas de pessoas se candidataram a apartamentos, e claro que aqueles que tinham muito dinheiro e não tinham cadastro conseguiram o apartamento a preços muitas vezes excessivos. A crise energética só vai exacerbar isto”, lamentou um porta-voz do movimento de moradores anti-subida das rendas e gentrificação Deutsche Wohnen & Co Enteignen.
Imóvel herdado que está a ser usado? O que se pode fazer legalmente
O uso de bens de uma herança indivisa pode ser motivo de dores de cabeça e desgostos para os vários herdeiros, sendo algo difícil de gerir tanto a nível emocional, como financeiro e administrativo.