A região da Madeira é uma verdadeira pérola do Atlântico, que tem atraído cada vez mais estrangeiros e nómadas digitais para visitar e também para viver. São muitos os europeus e os norte-americanos que se têm deixado levar pelos encantos da Madeira e resolvem comprar casa, “porque é a área onde há maior oferta”, revela Eduardo Jesus, Secretário Regional de Economia, Turismo e Cultura, em entrevista ao idealista/news. E avança ainda que “há uma relação direta entre a existência de voos diretos e o número de aquisições de imobiliário feitas por cidadãos desses países”.
O mercado imobiliário LGBTI continua a ganhar espaço em Portugal, refletindo o potencial de crescimento deste segmento, impulsionado pela atratividade do país para a comunidade.
O bom clima, segurança e qualidade de vida que Portugal oferece parece não ser suficiente para continuar a atrair estrangeiros para viver no nosso país. Isto porque, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a venda de casas a compradores internacionais caiu na ordem dos 20% no início de 2024 face ao trimestre anterior. E, por conseguinte, entrou menos capital estrangeiro no mercado residencial português. O que salta à vista é que esta queda na compra de casas em Portugal por estrangeiros coincide com o fim do regime para Residentes Não Habituais (RNH), nos antigos termos, e o término dos vistos gold para investimento imobiliário. Este impacto do fim dos benefícios fiscais no mercado residencial já havia sido, de resto, antecipado pelos especialistas ouvidos pelo idealista/news.
O Estado é um dos maiores proprietários do país, estando muitos dos seus imóveis subtilizados e degradados. Afinal, ao longo dos últimos anos faltaram iniciativas para recuperar estes imóveis públicos devolutos e colocá-los no mercado residencial, apesar de a crise da habitação em Portugal se continuar a agravar a olhos vistos. Foi neste sentido que o Governo de Montenegro propôs criar um regime legal para que haja uma “injeção semiautomática de imóveis devolutos” públicos no mercado, sobretudo para habitação. Esta é uma medida “fundamental”, que tem potencial de subir a oferta de habitação, promover a reabilitação dos centros urbanos e até de reduzir o preço das casas, defendem os especialistas de mercado ouvidos pelo idealista/news. O grande desafio está na articulação da medida entre o Estado, as autarquias e os privados, apontam.
Os jovens até aos 35 anos já vão poder comprar casa em Portugal sem ter de pagar IMT e Imposto de Selo, depois de a proposta do Governo de Montenegro ter sido aprovada no Parlamento esta quarta-feira, dia 12 de junho. Esta é uma medida “positiva” que vai facilitar o acesso à habitação por parte dos jovens e que tem potencial para impulsionar a compra de casas por estas famílias, admitem os vários especialistas ouvidos pelo idealista/news. Mas também alertam que há riscos a serem considerados, nomeadamente o potencial de subir ainda mais o preço das casas por via do aumento da procura, e ainda o facto de abranger a população jovem que não precisa de apoio para adquirir casa.
As famílias já têm vindo a sentir um ligeiro alívio nas prestações da casa com as recentes descidas da Euribor, que já estava a antecipar aquele que foi o primeiro corte dos juros diretores pelo Banco Central Europeu (BCE) decidido esta quinta-feira, dia 6 de junho. Mas agora há uma questão que se impõe: será que os juros no crédito habitação em Portugal vão descer ainda mais? Tudo depende de como reagir a Euribor à redução dos juros do BCE. Os analistas de mercado antecipam que as taxas Euribor deverão continuar a descer, mas não muito mais no curto prazo. E também consideram improvável que haja impacto positivo imediato na venda de casas. Explicamos porquê.
“As cidades e os edifícios não são apenas para serem edificados ou vendidos, são feitos para serem vividos”. É tendo por base esta premissa que se enquadra o conceito da Cidade dos 15 Minutos, que repensa a forma como as pessoas se deslocam para definir novas formas de viver, trabalhar e de estar nas cidades. E “essa transformação sustentável das cidades está interligada ao desenvolvimento de projetos de uso misto, não apenas no desenvolvimento de habitação”, considera Carlos David, Head of Development da Nhood, em entrevista ao idealista/news.
Se a tua casa fosse uma música, qual seria? Foi isso mesmo que o idealista procurou saber junto de artistas, animadores e do público geral no passado dia 18 de maio, no Altice Forum de Braga, local onde decorreram os Prémios RFM. Vem daí descobrir as músicas que representam a casa de Pedro Abrunhosa, Diogo Piçarra, Fernando Daniel e muito mais nas entrevistas realizadas neste evento, que contou com o apoio do idealista.
A crise na habitação que se vive em Portugal não está a deixar ninguém indiferente. O aumento da oferta de casas no mercado que possam ser compradas pela generalidade dos portugueses é um tema que tem sido muito falado nos últimos tempos, estando o novo Governo também atento ao assunto, tendo apresentado recentemente a sua estratégia de habitação para o país, na qual constam 30 medidas que visam dar resposta à crise habitacional. Este é um objetivo, de resto, que está no foco dos vários ‘players’ do mercado imobiliário. “O que todos queremos é que haja mais habitação e a preços mais baixos”, diz ao idealista/news Gonçalo Cadete, CEO da SOLYD Property Developers (SOLYD).
À partida, construir casas para a classe média parece ser uma boa aposta, tendo em conta a elevada procura que existe em Portugal. Mas, no final de contas, colocar casas no mercado a preços acessíveis para estas famílias revela-se muito difícil. “O problema hoje é que os números não cruzam, porque temos custos de construção que aumentaram brutalmente depois da pandemia e o preço dos terrenos também tem estado a aumentar”, comenta Nuno Santos, Head of Portugal da RE Capital, em entrevista ao idealista/news. Somando estes custos aos impostos na construção, uma casa de 100 metros quadrados já iria chegar ao mercado por mais de 250 mil euros. “Para que o negócio seja interessante para os investidores, temos de ir para um preço de venda que já não faz sentido para a classe média”, garante o responsável.
Recebe as nossas últimas notícias no teu endereço eletrónico Subscrever