Em alguns países do Sudeste Asiático, como Tailândia, Vietname e Camboja, os mercados flutuantes são uma das atrações turísticas mais populares. A sua existência remonta a séculos, quando rios e canais eram as principais vias de transporte e comunicação.
Lilypad é uma casa solar flutuante que se tornou uma das acomodações mais requisitadas pelos turistas que viajam para Sidney e até pelos moradores locais.
A empresa Ocean Builders, especializada em tecnologia marinha inovadora, acaba de lançar uma nova “frota” de casas modulares projetadas para viver no meio do oceano. As “cápsulas” foram batizadas como SeaPods e desenhadas pelo arquiteto Koen Olthuis.
Que vantagens tem quem investe numa casa barco? Será esta, cada vez mais, uma opção a ter em conta para viver, nomeadamente em tempos de pandemia? São muitas as perguntas que podem ser colocadas, mas uma coisa parece ser certa: este é um negócio que está a crescer em Portugal. “Pela nossa experiência, é um investimento que está a ganhar cada vez mais interesse”, conta ao idealista/news Rita Barata Castro, Communication Manager da Ecosteel, empresa que comprou, este ano, a Gofriday, entrando assim no mundo das casas barco.
De Lisboa a Caldas de Aregos, no concelho de Resende, são quase quatro horas de carro, sendo que a última fase do caminho é feita entre troços de estrada onde quase não se vê ninguém (pessoas e carros). O destino é o cais turístico-fluvial de Caldas de Aregos, onde se encontra atracada a casa barco de Toni Blackburn e Stefan Friese, entre outras embarcações. Um verdadeiro refúgio em tempos de pandemia que dá ainda mais “glamour” à zona envolvente, onde a natureza e os espaços verdes vivem em plena harmonia e sintonia com as inquietantes águas do rio Douro. Um cenário de beleza rara.
Ela é norte-americana (nasceu em Walla Walla, no estado de Washington) e ele é alemão. Viviam em Berlim (Alemanha) e decidiram, em plena pandemia da Covid-19 – em maio de 2020 –, investir numa casa barco em Portugal. Se foi uma opção arriscada? De certa forma sim, reconhece ao idealista/news Toni Blackburn, numa conversa realizada na sala da casa barco que o casal (Toni Blackburn e Stefan Friese) adquiriu e que se encontra atracada em Caldas de Aregos, concelho de Resende. A experiência de viver durante alguns períodos do ano sobre as águas do rio Douro é contada, em baixo, na primeira pessoa.
A imobiliária HomeLovers, nascida e “criada” no Facebook, comemora 10 anos de existência e celebra o momento com uma nova imagem e com o lançamento de um projeto sobre a água. O BoatLovers “vai marcar uma nova tendência de espaços exteriores”, refere a empresa, em comunicado, adiantando que opção de ter um barco-casa “tem vindo a ter cada vez mais sucesso”.
Já arrancou a construção daquele que já é considerado o maior iate do mundo. Esta luxuosa embarcação de 220 metros de comprimento tem 39 casas flutuantes à venda, mas não estão ao alcance de qualquer um, dado que os preços começam nos 9,5 milhões de euros.
O escultor Michal Trpak e a construtora Sstavebni Soritelna Ceske projetaram uma casa flutuante que pode ter suas paredes erguidas em apenas 48 horas, batizadas como Prvok (Element). Os interiores são concluídos em algumas semanas depois.
Lake Union é uma cidade a apenas 15 minutos do centro de Seattle, com a particularidade de que a maioria dos seus vizinhos vive em casas flutuantes, num lago. Este exemplar está à venda por 385.000 dólares, cerca de 344.500 euros.
Um ovo gigante? Não, uma casa em forma de ovo. E como se não bastasse, este é um ovo flutuante. Os arquitetos do PAD studio uniram-se para dar vida a esta minicasa – que não tem rodas, mas que flutua. Uma espécie de caravana aquática, que permite aos seus habitantes passear num rio ou viver numa doca entre vários barcos.
Na fronteira entre os EUA e o Canadá há um paraíso natural pouco conhecido, um arquipélago com mais de 1.800 ilhas que esconde algumas das casas mais espetaculares de ambos os países. Thousand Islands (mil ilhas) foi durante décadas um local de férias das maiores fortunas da América do norte.
Esta luxuosa mansão em forma de raia foi projetada para fazer as delícias daqueles que são apaixonados pelo mar. O estúdio de arquitetura Schopfer Associates está responsável pela criação e construção desta casa de dois andares que flutuará no mar Egeu – estará pronta em 2017.
Em pleno mar e rodeados de natureza, Wayne Adams e Catherine King vivem numa ilha flutuante construída por eles mesmos. Longe da civilização, o casal conseguiu realizar o sonho de muitos naturalistas e artistas ao construir uma casa flutuante autossuficiente, amiga do ambiente e protegida pelo “manto verde” da Colúmbia Britânica, uma província canadiana na costa do Oceano Pacífico.
A imaginação do ser humano parece não ter limites. Os arquitetos e designers estão atentos a todo o tipo de catástrofes naturais e pensaram, por isso, na hipótese de criar uma casa flutuante “com pernas” que se possa levantar quando houver uma inundação ou quando a maré decidir subir sem pedir licença.
Para quê comprar uma ilha no meio do nada se pelo mesmo preço podes escolher o tamanho, a forma, o estilo dos edifícios e até transportá-la para onde quiseres? Os “ilhotes” flutuantes construídos à medida são a última fantasia dos multimilionários. A empresa Amillarah Private Islands é a responsável pelo design destes paraísos portáteis que comercializa a mediadora de luxo Christie’s International.
Todas as quintas-feiras apresentamos uma casa de sonho. Esta semana fazemos as malas e viajamos até São Francisco (EUA) para conhecer uma espetacular vivenda flutuante que escapou à bolha imobiliária na qual se viu mergulhada a cidade da ilha de Alcatraz ou da Ponte Golden Gate desde que lá se instalaram as grandes empresas tecnológicas.
Todas as quintas-feiras apresentamos uma casa de sonho. Esta semana apanhamos o avião com destino a Amesterdão (Holanda), uma cidade que aproveita a sua infraestrutura de canais para compensar a falta de terreno para construção. Os estúdios de arquitetura tiraram proveito deste fator e aproveitaram para apostar em projetos de design, modernos e minimalistas.
Um barco com 17.000 casas em cima? À primeira vista pode parecer uma loucura, mas para Roger Gooch é um plano muito sério.
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