Casas-museu, hotéis, alojamentos locais, palcos de concertos, mas também cenários para filmagens, casamentos e outras cerimónias. As casas históricas fazem parte do património imobiliário do país e ajudam a fomentar a economia local. Quase sempre mudam de mãos por heranças, mas há cada vez mais investidores - sobretudo estrangeiros - de olho nestes ativos para comprar. O grande desafio para os proprietários são os custos de manutenção e também a fatura de energia. Algumas acabam em ruínas, pela falta de verbas, mas a Associação Portuguesa das Casas Antigas (APCA) está a trabalhar com o Governo para ajudar a manter e revitalizar este setor, que emprega cerca de 4.000 pessoas e move perto de 400 milhões de euros por ano.