Certificados de aforro e do Tesouro: stocks a subir há oito meses
Em novembro, os stocks de certificados de aforro e do Tesouro voltaram a subir para um total de 33.263,25 milhões de euros, mais 1.414,07 milhões de euros (+4,4%) que em outubro e mais 9,8% que no período homólogo.
BCE vai voltar a subir juros em 2023: como vai impactar a economia?
O Banco Central Europeu (BCE) voltou a subir as taxas de juros diretoras esta quinta-feira, dia 15 de dezembro, pela quarta vez em 2022. A autoridade monetária e financeira da Europa cumpriu as previsões do mercado e elevou o preço do dinheiro na Zona do Euro em 50 pontos base, atingindo os 2,5%. Apesar de as taxas estarem no nível mais alto desde dezembro de 2008, o mercado não tem dúvidas de que os juros diretores vão continuar a subir em 2023. Mas quais vão ser as consequências para a economia? E para os créditos habitação? O idealista/news falou com vários economistas e explica tudo.
BCE sobe juros em 50 pontos: qual o impacto no crédito habitação?
O contexto económico mudou em 2022, com a inflação a disparar na Zona Euro. E, para travar esta subida, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu mudar o rumo da sua política monetária, iniciando a subida das taxas de juro diretoras em julho. De lá para cá, o regulador europeu já subiu os juros diretores em 250 pontos base, tendo o último aumento sido anunciado esta quinta-feira, de 50 pontos. Estas decisões estão a ter impacto nas carteiras das famílias, já que a subida dos juros diretores influencia a evolução da Euribor, agravando o custo dos créditos habitação de taxa variável.
Inflação e juros a subir? O pico já passou, acredita Centeno
Quando é que a taxa de inflação vai começar a descer? E o Banco Central Europeu (BCE) vai continuar a subir a taxa de juro diretora, que está nos 2% e influencia diretamente o crescimento das taxas Euribor, que por sua vez fazem disparar a prestação do crédito habitação? Mário Centeno, governador do Banco de Portugal (BdP), não tem uma bola de cristal, mas considera que o pior já terá passado.
Juros no crédito habitação dão o maior salto de sempre para 2,86%
A subida da Euribor mês após mês tem-se refletido – e muito – nos bolsos das famílias portuguesas, já que a maioria dos contratos de crédito habitação continuam a ser de taxa variável e indexados a esta taxa de referência. É por isso mesmo que a taxa de juro média dos novos empréstimos habitação tem assumido uma trajetória ascendente: passou de 2,23% em setembro, para 2,86% em outubro, dando assim o maior salto de sempre num só mês (+0,63 pontos percentuais), sublinha o Banco de Portugal (BdP). Esta é a maior taxa de juro média desde 2015.
Euribor disparou em novembro: quanto é que a prestação fica mais cara?
As taxas Euribor continuam a refletir as decisões do BCE sobre política monetária. Isto porque a Euribor continua a subir a alta velocidade à medida que o supervisor europeu decide aumentar as taxas de juro diretoras. E as taxas de referência têm subido de tal forma que a Euribor a 12 meses está cada vez mais perto dos 3% e a Euribor a 6 meses já está acima de 2%. Este cenário reflete-se diretamente nos novos empréstimos habitação de taxa variável, que vão contemplar prestações da casa bem mais caras do que no passado. Mas quanto? Explicamos tendo por base simulações.
Prestação da casa sobe entre 108 e 251 euros em dezembro
A prestação da casa paga pelos clientes bancários no crédito habitação vai subir acentuadamente este mês de dezembro nos contratos indexados à Euribor a três, seis e 12 meses, face às últimas revisões, segundo a simulação da Deco/Dinheiro&Direitos.
Um cliente com um empréstimo habitação no valo
Marcelo: 2023 será ano de incertezas e “muito mais difícil” que 2022
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou esta segunda-feira (28 de novembro de 2022) para um 2023 “cheio de incertezas”, considerando que o próximo ano “vai ser muito mais difícil” do que 2022, devido à guerra na Ucrânia e ao aumento da inflação e das taxas de juro.
BdP: prestação média do crédito habitação subirá 92 euros em 18 meses
A prestação média do crédito habitação deverá subir 92 euros até dezembro de 2023 face a junho deste ano, segundo dados do Banco de Portugal (BdP), sendo a subida inferior a 50 euros em 41% dos contratos. O regulador acrescenta que no final de 2023, 10% dos empréstimos habitação terão este rácio acima dos 41,2%, depois de em junho de 2022 apenas 5,1% destes contratos terem uma taxa de esforço acima dos 40%.
Crédito habitação: famílias apostam na Euribor a 6 meses e taxa fixa
Nos últimos anos, as famílias que contrataram crédito habitação de taxa variável para comprar casa optavam, sobretudo, pela Euribor a 12 meses. Mas com a atual subida das taxas Euribor para todos os prazos, esta tendência está a mudar.
Juro médio nos novos empréstimos da casa sobe para máximo desde 2015
A taxa de juro média dos novos crédito habitação aumentou em setembro para 2,23%, contra 2,01% em agosto, sendo o valor mais alto desde outubro de 2015, divulgou o Banco de Portugal (BdP), esta quinta-feira. Segundo refere, “esta evolução está em linha com a subida das taxas médias da Euribor em agosto”, sendo que 87% do montante dos novos empréstimos habitação utilizou como indexantes a Euribor a seis ou a 12 meses.
Renegociações de crédito habitação têm “consequências”, alerta BCP
O Governo socialista de António Costa está a preparar um diploma que vem apoiar as famílias com crédito habitação, que estão a ver as prestações da casa subir à boleia da Euribor. A ideia passa por criar um novo regime de renegociação dos contratos de crédito habitação com os bancos destinado às famílias que têm taxas de esforço superiores a 40%. Mas o CEO do BCP, Miguel Maya, acredita que esta medida de renegociação dos créditos “têm consequências” na forma como os bancos olham para estas famílias, já que ficam marcadas como clientes de risco.
Euribor volta a subir em outubro: como agrava as prestações da casa?
Comprar casa com recurso a crédito habitação está a ficar mais caro à medida que o BCE decide aumentar as taxas de juros diretoras. A última subida ocorreu no passado dia 27 de outubro, em 75 pontos base, elevando a taxa de refinanciamento para os 2%. Esta decisão influencia as taxas Euribor, que estão a subir em flecha para todos os prazos. Isto quer dizer que quem pretende, hoje, contratar um empréstimo habitação de taxa variável vai pagar mais de prestação da casa do que quem contratou há meses ou anos. O idealista simulou como é que as recentes subidas da Euribor impactam as prestações.
Euribor a 6 meses chega aos 1,997% e a 12 meses aos 2,629%
A evolução das taxas Euribor está intimamente ligada às taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE). E como o regulador liderado por Christine Lagarde decidiu aumentar estas taxas em 200 pontos base desde julho, as taxas médias da Euribor continuar a subir mês após mês. Em outubro, as três principais taxas deram o salto de cerca de 0,4 pontos percentuais: a taxa média da Euribor a 12 meses subiu para 2,629%, a Euribor a 6 meses subiu para 1,997% e a Euribor a 3 meses para 1,428%.
Quanto sobe a prestação da casa com a Euribor? Simula aqui
Pela terceira vez em 2022, o BCE decidiu subir as taxas de juros diretoras, desta vez, em 75 pontos, tendo em vista pôr um travão à alta inflação na Zona Euro. Mas esta decisão traz consequências: segundo Miguel Cabrita, responsável do idealista/créditohabitação em Portugal, o aumento dos juros pelo regulador europeu "tem sido responsável pelas fortes subidas da Euribor que se têm registado nos últimos dias”. Ou seja, este novo aumento dos juros diretores poderá inflacionar a subida da Euribor e, por conseguinte, aumentar as prestações da casa. Mas quanto? Muito depende do ano do contrato.
Juros da casa ainda longe de 2008 mas custo de vida gera preocupação
O efeito da subida dos juros na prestação da casa está longe dos patamares registados em 2008/2009, quando a Euribor atingiu valores máximos, mas a inflação atual e valor dos novos empréstimos habitação trazem preocupação acrescida, avisa a Deco.
Em outubro de 2008, o valor da prestação mensal de u
Marcelo promete acompanhar com atenção subidas nas prestações da casa
O Presidente da República garante que vai acompanhar, com o Governo, o aumento das prestações do crédito à habitação, estimando um crescimento até 25%. “O Governo tem tentado responder a isso através de prestações específicas.
Perguntas a fazer se queres comprar casa com crédito habitação agora
Comprar casa é uma das decisões financeiras mais importantes na vida de uma família, sobretudo se necessitar de recorrer a financiamento bancário, já que se traduz numa responsabilidade de longo prazo. É por isso que antes de dar este passo e contratar um crédito habitação para comprar casa, é importante ter em conta a documentação que deve ser apresentada, qual o valor das poupanças necessário e qual o valor que terá se ser pago de prestação da casa todos os meses.
Prestação da casa sobe 14,8% para 272 euros – a mais alta desde 2012
Os empréstimos habitação já estão a refletir os efeitos da subida das taxas de juro diretoras pelo BCE e o consequente aumento das taxas Euribor. Isto porque, no conjunto de contratos de crédito habitação em Portugal, a taxa de juro atingiu os 1,144% em setembro, o valor mais elevado desde março de 2016. E esta evolução espelha-se nas prestações da casa, que estão a ficar mais caras. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a prestação média fixou-se em 272 euros em setembro (+14,8% em termos homólogos). Esta é a prestação da casa mais elevada desde maio de 2012.
Apoios ao crédito habitação: banca espanhola propõe congelar prestação
A subida das taxas Euribor está a agravar os créditos habitação de taxa variável em todos os países da Europa. E há vários Estados-membros que estão a preparar um conjunto de apoios para ajudar as famílias a pagar prestações da casa mais caras. Portugal foi um deles, com o Governo de António Costa a anunciar descontos no IRS e condições extra de renegociação para as famílias. E, em Espanha, a banca está a estudar a hipótese de congelar o pagamento das prestações da casa durante um ano para atenuar o impacto da subida dos juros e da inflação nos orçamentos familiares.
Evolução “adversa” da guerra sobe custos dos créditos habitação
Hoje, a economia mundial vê-se confrontada com vários riscos. E um deles prende-se com o “elevado grau de incerteza” quanto à evolução da guerra na Ucrânia, já que pode influenciar quer o crescimento económico dos países da Zona Euro, quer a inflação. Ao analisar os impactos de uma “evolução mais adversa da guerra”, o Governo de António Costa conclui que os encargos com os créditos habitação acabariam por subir e sentir-se-ia uma maior pressão sobre os preços das matérias-primas, afetando os custos energéticos e o setor da construção.
OCDE admite Euribor em 5% em 2023: quanto sobe a prestação da casa?
A política monetária europeia tem um objetivo concreto: baixar a inflação dos atuais 10,0% para 2%, o nível em que é assegurada a estabilidade dos preços. E, para o alcançar, o Banco Central Europeu (BCE) já subiu as taxas de juro diretoras em 125 pontos base. Tudo indica que irá continuar a fazê-lo, de tal modo que a OCDE acredita que os juros diretores possam subir até aos 4% já em 2023. Esta subida irá impulsionar ainda mais evolução ascendente das taxas Euribor elevando-as ao patamar dos 5%, atingido em 2008. Em resultado, as prestações da casa vão subir centenas de euros. Explicamos tudo com base em simulações.
Bankinter: "Imobiliário tem de se habituar a viver com taxas de 3%"
Ramón Forcada Gallo, Diretor de Análise Financeira e Mercados do Bankinter, participou num evento da consultora Savills em Madrid, onde apresentou dados sobre a atual situação macroeconómica. De acordo com suas previsões, "restam 3 a 6 meses confusos... Estamos numa mudança de contexto que será progressiva e teremos que nos habituar a conviver com taxas de 3% a longo prazo”.
Euribor em máximos de 10 anos: prestação da casa dá o salto em outubro
Não há boas notícias para os portugueses que querem comprar casa com recurso a financiamento bancário. Em reação à subida das taxas de juro diretoras pelo Banco Central Europeu (BCE) em 125 pontos base, as taxas Euribor estão a subir a toda a velocidade, atingindo máximos de dez anos em setembro. E, ainda assim a maioria dos novos contratos de crédito habitação em Portugal continuam a ser de taxa variável e indexada à Euribor (cerca de 68% em julho). Neste cenário, as prestações da casa vão subir - e muito. Explicamos tudo tendo por base simulações.
Euribor a 12 meses dispara para 2,233% e a 6 meses para 1,596%
Reagindo à subida das taxas de juro diretoras pelo Banco Central Europeu (BCE) em 125 pontos base e à instabilidade dos mercados financeiros, as taxas Euribor médias deram o salto para todos os prazos em setembro. A Euribor a 12 meses chegou aos 2,233% e a Euribor a 6 meses aos 1,596%. E tudo indica que vão continuar a subir nos próximos meses.