Oferta de habitação em zonas agrícolas

Governo promete “habitação agrícola a preços mais acessíveis” 

A criação de “condições de ‘habitação agrícola’ a preços mais acessíveis nas zonas rurais e do interior, nomeadamente pela criação de novas áreas urbanizáveis nos Planos Diretores Municipais (PDM), principalmente em concelhos ameaçados pela perda de população”, é uma das medidas anunciadas pelo Governo que visam contribuir para aumentar a oferta de casas no mercado e, consequentemente, resolver a crise na habitação. 
Cooperativas e Build to Rent

Cooperativas e Build to Rent na mira do novo Governo

O Governo apresentou um conjunto de medidas que têm como objetivo resolver a crise na habitação em Portugal, contribuindo para o tão desejado aumento de oferta de casas no mercado. Uma delas passa pela criação e/ou adoção de um “programa de Parcerias Público-Privadas (PPA) para a construção e reabilitação em larga escala, quer de habitação geral quer de alojamento para estudantes”. A aposta nas cooperativas de habitação e no Build to Rent (BtR, que traduzindo significa construir para arrendar), por exemplo, também está na mira do novo Executivo. 
IVA reduzido na construção

IVA a 6% na construção e reabilitação aplaudido por promotores

A “redução substancial ou eliminação de taxas de urbanização, edificação, utilização e ocupação” e a “aplicação de IVA à taxa mínima de 6% nas obras e serviços de construção e reabilitação e alargamento da dedutibilidade” são duas das medidas apresentadas pelo Governo para dar resposta à crise na habitação. A redução do IVA na construção e na reabilitação em geral, de 23% para 6%, é uma medida há muito reclamada pelos vários players do setor.

Build to Rent: “Como é possível funcionar em Espanha e em Portugal não?"

“Como é possível em Espanha o Build to Rent (BTR) – construir para arrendar, traduzindo à letra – funcionar num quadro legal perfeitamente definido e onde é possível captar investidores institucionais para ajudar a resolver o problema da habitação e em Portugal não se conseguir fazer o mesmo?”. A pergunta, em jeito de alerta, é lançada por Nelson Rêgo, CEO da gestora de investimentos OGER, em entrevista ao idealista/news.
Taxa de poupança das famílias em mínimos

Taxa de poupança das famílias portuguesas em mínimos históricos

Os números são esclarecedores: em 2022, a taxa de poupança das famílias portugueses fixou-se em 6,2% do total dos seus rendimentos, sendo este o valor mais baixo desde que há registos, ou seja, desde 1960: nesse ano, a taxa de poupança foi de 9,8%. Em causa estão dados compilados e divulgados pela Pordata.
Seca no Algarve

Algarve em seca apesar das chuvas – e dessalinizadora tem luz verde

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu esta quarta-feira (3 de abril de 2024) uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável para o projeto da estação de dessalinização de água do mar a instalar no Algarve, embora condicionada ao cumprimento de um conjunto de condições. Segundo a entidade, a região sul do país continua em seca hidrológica extrema, apesar de as chuvas registadas na última semana terem elevado as reservas das barragens para 44% da sua capacidade total de armazenamento.
Arrendar casa em Portugal

Raio-x ao arrendamento: 23,6% dos senhorios tem rendas em atraso

A “falta de confiança no mercado de arrendamento” ganhou força ao longo do ano passado. Esta é uma das conclusões a retirar da VII edição do Barómetro da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) “Confiança dos Proprietários”, sendo que foram auscultados 525 senhorios entre 14 e 22 de março. Quase um quarto dos senhorios tem rendas em atraso no final do terceiro trimestre de 2023 e mais de dois em cada dez não fizeram a atualização anual de renda de 2024 pelo coeficiente legal de 6,94%.
Cooperativas de habitação

Cooperativas do Governo: projetos-piloto em Gaia e Setúbal

A política Nova Geração de Cooperativismo para a Promoção de Habitação Acessível, que integra o programa Mais Habitação, prevê, para já, a construção de dois projetos-piloto (cooperativas de habitação) no país: um em Vila Nova de Gaia e outro em Setúbal.  
Verificação de baixas médicas com novas regras

Verificação de baixas médicas com novas regras: descobre o que muda

O anterior Governo (PS) avançou com várias mudanças na atribuição de atestados multiúsos e na duração das baixas médicas. Desde 1 de março, por exemplo, que os médicos das urgências, do setor privado e social, podem atribuir baixas. Mais recentemente, a partir de 1 de abril, entraram em vigor novas regras na verificação e/ou fiscalização das baixas médicas. Passam a poder ser verificadas em qualquer altura pela Segurança Social, entre outras novidades. 
Custos para as empresas por hora de trabalho

Quanto custa às empresas em Portugal cada hora de trabalho? 

Em 2023, as empresas portuguesas gastaram, em média, 17 euros por cada hora trabalhada – incluindo custos salariais e outros gastos, como impostos e contribuições sociais –, segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat. Trata-se de um valor muito inferior ao registado na média da União Europeia (UE) e da Zona Euro: 31,8 e 35,6 euros, respetivamente. Portugal é, de resto, um dos países onde o valor é mais baixo (o 10º entre os Estados-membros da UE).
Luís Montenegro

Governo de Montenegro tem 17 ministros: quem é quem

O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, foi a Belém na passada quinta-feira, 28 de março de 2024, apresentar a composição do novo Executivo ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O XXIV Governo Constitucional de Portugal, que tomará posse esta terça-feira, 2 de abril, terá um total de 17 ministros, dois deles de Estado, sendo composto por dez homens e sete mulheres. Quem são, afinal, os eleitos de Montenegro?
Miguel Pinto Luz

Ministério da Habitação desaparece - este é o novo responsável da pasta

O ano de 2023 arrancou com o anúncio da decisão, por parte do então primeiro-ministro António Costa (PS), da criação de um ministério dedicado exclusivamente à habitação, que seria tutelado por Marina Gonçalves, que subia de secretária de estado da Habitação a Ministra da Habitação. Agora, um ano e três meses depois, o novo Governo (AD) volta a juntar habitação e infraestruturas no mesmo ministério, sendo a pasta tutelada por Miguel Pinto Luz, antigo secretário de Estado do Governo de 27 dias de Passos Coelho. 
Residência de estudantes em Seia

Antiga fábrica em Seia "renasce" como residência de estudantes

O Governo aprovou os projetos para a adaptação de antigas instalações fabris em Seia, no distrito da Guarda, em residência de estudantes, com 100 camas, respondendo a uma antiga ambição da Câmara Municipal. Os projetos foram aprovados em Conselho de Ministros este domingo (24 de março de 2024).
Heranças e partilhas de terrenos rústicos

Partilhas de terrenos: herdeiros ou se entendem ou é nomeado um gestor

Os herdeiros têm de se decidir num prazo de dois anos sobre as partilhas de terrenos rústicos. Caso não haja um entendimento, é nomeado um gestor de heranças e passa a ser permitida a venda dos respetivos terrenos desde que a maioria esteja de acordo. Ou seja, deixa de ser exigida unanimidade, como acontece atualmente. As medidas em causa constam da proposta de lei da reforma da propriedade rústica, aprovada esta segunda-feira (25 de março de 2024) na última reunião do Conselho de Ministros de António Costa. A decisão final, no entanto, terá de ser tomada pelo próximo Executivo, já liderado por Luís Montenegro.
Governo muda-se para a sede da CGD

AD viabiliza mudança do Governo para a sede da CGD

A instalação do Governo no edifício sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Lisboa, tem o aval do novo Executivo. A AD (coligação pré-eleitoral que integrou também o CDS-PP e o PPM), recorde-se, venceu as eleições legislativas, em mandatos e em votos, e Luís Montenegro apresenta o Governo esta quinta-feira (dia 28), tomando posse como primeiro-ministro dia 2 de abril. Trata-se de uma decisão anunciada pelo anterior Governo e que reúne consenso político entre socialistas e social-democratas.

“Para captar investimento é crucial ter um quadro normativo claro e estável”

A instabilidade em Portugal, nomeadamente a política e legislativa, tem sido apontada por vários players do setor imobiliário como um entrave a novos negócios. Um desafio constante, desabafam empresas de promoção, construção e mediação imobiliária. Luís Filipe Silveira, Director of Real Estate da Hipoges em Portugal, considera também que “para captar investimento nacional ou estrangeiro é fundamental contar com um quadro normativo claro e estável no país”. Em entrevista ao idealista/news, o responsável salienta que, “apesar da instabilidade legislativa ou outro desafio que possa surgir”, a plataforma de referência no setor de Asset Management – está presente em Portugal desde 2009 – continuará focada “em atrair investimento para o país e encontrar soluções para os investidores e clientes finais”. 

Simplex: "Há contradições legislativas que criam insegurança"

“A crise da habitação só se resolve com mais investimento na construção e na compra para arrendamento, mais construção e reabilitação, mais habitações para venda e para arrendamento. Só medidas claramente direcionadas para esses fins e que deem confiança aos particulares poderão mostrar-se eficazes”. Quem o diz, em entrevista ao idealista/news, é Nuno Antunes, presidente da Associação dos Industriais da Construção de Edifícios (AICE), associação sem fins lucrativos fundada a 7 de novembro de 1975 “por um grupo de empresários empenhados em juntar esforços para profissionalizar o setor”, segundo é possível ler no site da entidade.
Incentivos a senhorios para arrendar casa

Como incentivar os proprietários a colocar mais casas para arrendar?

As casas para arrendar em Portugal são escassas para a tamanha procura que se regista nos últimos anos. Aquele que, em teoria, parece ser um bom negócio imobiliário não tem tido, contudo, um aumento expressivo no mercado nacional. Para tornar o arrendamento mais atrativo e aumentar a oferta de casas para arrendar, o Executivo socialista de António Costa aprovou uma série de medidas no Mais Habitação, mas nem todas foram bem-vindas. Afinal, o que falta fazer para incentivar os proprietários colocar mais casas a arrendar? Os especialistas ouvidos pelo idealista/news consideram que é preciso haver mais confiança nos governantes, estabilidade na legislação, maiores reduções nos impostos e ainda maior equidade nas leis que protegem os senhorios e inquilinos. Estas são algumas pistas que o novo Governo formado pela Aliança Democrática - partido mais votado nas eleições legislativas de domingo passado - deverá ter em conta nesta legislatura.
Entrevista com bastonário da Ordem dos Engenheiros

“Não estamos a conseguir resolver o problema da habitação”

Fernando de Almeida Santos foi eleito bastonário da Ordem dos Engenheiros (OE) em 2022, terminando o mandato em 2025. Antes, entre 2016 e 2022, foi vice-presidente nacional, tendo o percurso na OE começado no longínquo ano de 1997, como delegado-adjunto de Braga. Recebe-nos na biblioteca da sede nacional da OE, em Lisboa, para uma longa conversa. “Sentimos que estamos a trabalhar não só para os nossos membros como para a engenharia em geral e para a sociedade no seu todo. Temos sentido de missão”, diz, mostrando-se otimista quanto ao futuro da profissão. “Estamos no bom caminho e Portugal está bem servido naquilo que tem a ver com a profissão de engenheiro”. Entre os temas abordados na entrevista estão a falta de mão de obra na construção e a crise da habitação, um problema que o país não está a conseguir resolver, assegura.