Hotel

Os fundos imobiliários continuam a apostar em novos ativos para rentabilizar os seus portefólios. E a hotelaria, que está a ganhar uma nova vida este verão, voltou a estar entre o leque de opções dos investidores. Prova disso foi um dos mais recentes investimentos da Fidelidade Sociedade Gestora (FSG): comprou um hotel no Porto por quase 30 milhões de euros.

A hotelaria está a crescer a olhos vistos no Algarve. Há um novo hotel a nascer em Olhão pelas mãos do grupo português Casais e dos norte-americanos da Sunny, que esta quinta-feira, dia 7 de julho, lançaram a primeira pedra de um investimento de seis milhões de euros. Esta nova unidade hoteleira na cidade algarvia de Olhão terá 89 quartos e deverá abrir em 2023.

O turismo em Portugal está a dar sinais de retoma depois do golpe sentido durante a pandemia da Covid-19. O negócio hoteleiro está a ganhar forma tal, que há investidores a apostar neste mercado. E um deles foi a Arrow Global Portugal, que adquiriu 75% do Details Hotels & Resorts, o grupo que hoje gere sete unidades hoteleiras nas zonas de Albufeira e Carvoeiro (município de Lagoa) e que terá uma nova unidade de 5 estrelas disponível em breve. O objetivo da gestora passa por investir um total de 500 milhões de euros nos próximos cinco anos.

No centro da cidade de Évora, no Alentejo, vai nascer um novo hotel que irá abrir portas ao público no verão de 2023. O já chamado hotel Holiday Inn Express é o resultado de um investimento de 16,8 milhões de euros da Mercan Properties, em parceria com a IHG Hotels & Resorts (IHG), uma empresa de hotelaria que opera a nível mundial. Trata-se da segunda unidade hoteleira dos canadianos da Mercan em Évora.

O Município de Leiria aprovou esta terça-feira, dia 22 de fevereiro de 2022, o projeto de arquitetura para requalificação do edifício onde funcionou o antigo Hotel Lis, mas o proprietário disse à Lusa que a obra não avançará já, devido ao preço atual da construção. Manuel Barbeiro Costa explicou que o valor das matérias-primas e do setor da construção está “elevado” e “há falta de mão de obra”.

A proteção do programa “Lojas com História” da Câmara Municipal de Lisboa para não ser suficiente para travar o encerramento destes espaços comerciais na capital. Estima-se que já tenham fechado portas mais de 150 estabelecimentos pré-selecionados como “Lojas com História”. E recentemente fechou mais um: a Sapataria A Deusa, que fez parte do comércio da Baixa de Lisboa durante 70 anos.