Milionários

Estes empregos que agora mostramos permitem arrecadar dinheiro suficiente para que qualquer um possa reformar-se (bem) mais cedo do que o habitual. Curioso?

Sim, leste bem: mais de 10,2 milhões de pessoas nos EUA – mais que toda a população de Portugal – registaram um património líquido entre 1 e 5 milhões de dólares em 2017, sem incluir o valor da sua primeira residência.

A LetterOne, principal acionista do grupo espanhol DIA, controlada pelo milionário russo Mikhail Fridman, anunciou que vai lançar uma oferta pública de aquisição voluntária (OPA) pelos 70,9% do capital que lhe falta para controlar a cadeia de supermercados. Neste momento, o milionário é detentor de 29% do capital da retalhista DIA.

A fortuna dos multimilionários cresceu 12% em 2018, a um ritmo de 2.200 milhões de euros por dia. Já a riqueza da metade mais pobre da população mundial reduziu 11%. Em causa estão dados que constam num relatório publicado esta segunda-feira (21 de janeiro de 2019) pela Organização Não Governamental (ONG) Oxfam.

Num ano, passou a haver no mundo mais 400 mil novos milionários, pessoas que detêm entre 1 e 30 milhões de dólares. Quem está acima deste nível é classificado como “high net worth individual” e quem tem mais de mil milhões entra no patamar dos bilionários. E nunca houve tantos como agora: 2.754.

Ao contrário do que está a acontecer um pouco por todo o mundo, em Portugal a lista de milionários “emagreceu”: passou de 99.000 em 2017 para 94.000 em 2018. Estes milionários viram, no entanto, as respetivas fortunas “engordarem”.

Ser filho de um multimilionário é ter (quase de certeza) o futuro garantido. Mas nem sempre há descendentes para ficar com tanta fortuna. É o que acontece com estes magnatas sem herdeiros a quem deixar os seus milhões. A maioria opta por doar as avultadas quantias a causas sociais. Mostramos-te 10 personalidades sem destino para a herança.

A riqueza conjunta das 25 famílias portuguesas mais afortunadas representa perto de 10% do PIB nacional, ascendendo a cerca de 17,9 mil milhões de euros, segundo a revista Exame. Numa tabela liderada pelos herdeiros de Américo Amorim, os filhos de Belmiro de Azevedo reconquistam um lugar no pódio por parte do TOP 3.

O número de milionários mundiais cresceu em 2017 e o seu nível de riqueza aumentou pelo sexto ano consecutivo, ultrapassando pela primeira vez os 70 biliões de dólares (60,5 biliões de euros). Quer isto dizer que há mais milionários e que as suas fortunas são cada vez maiores. 

Chama-se John Collison e nasceu numa pequena aldeia irlandesa, tendo começado a aprender programação quando era criança. Atualmente lidera a Stripe, uma empresa tecnológica avaliada em 9,2 mil milhões de dólares. Tem 27 anos e é considerado o bilionário mais novo do mundo: a sua fortuna está avaliada em 1,1 mil milhões de dólares, de acordo com os cálculos da revista Forbes.

Américo Amorim continua a ser o homem mais rico de Portugal e, com uma fortuna na ordem dos quatro mil milhões de euros, o empresário do Norte permanece na lista das maiores riquezas do globo, ocupando agora o 385º lugar, após uma queda de 16 posições no ranking elaborado pela Forbes. Alexandre Soares dos Santos e Belimiro de Azevedo são os outros dois portugueses a fazer parte da lista.

Bill Gates (cofundador da Microsoft), Amancio Ortega (fundador da Inditex), Warren Buffett (maior acionista da Berkshire Hathaway), Carlos Slim (proprietário do grupo Carso), Jeff Bezos (Amazon), Mark Zuckerberg (Facebook), Larry Ellison (Oracle) e Michael Bloomberg (da agência Bloomberg) têm a mesma riqueza que os 3,6 mil milhões de pessoas que formam a metade mais pobre da população mundial.

A volatilidade não passou ao lado das maiores fortunas do mundo, com os dados desapontantes do crescimento na China, o Brexit e a vitória de Donald Trump a levar a ganhos e a perdas durante o ano. Certo é que as personalidades mais ricas do mundo chegaram ao final de 2016 com mais 237 mil milhões de dólares na conta.

Atualmente ocupado pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, o Palácio Henrique Mendonça/Casa Ventura Terra, em Lisboa, vai ser vendido pelo Estado à Fundação Aga Khan por 12 milhões de euros. Os ismaelitas comprometem-se a investir outros seis milhões na reabilitação e adaptação do edifício e a contratar arquitetos portugueses para estes trabalhos.

Os americanos foram os grandes responsáveis pelo investimento imobiliário em Portugal ter atingido o pico em 2015. Mas há um milionário, que nos Estados Unidos (EUA) é conhecido como "rei de Georgetown" que descobriu os encantos do país há 15 anos. E, nesta década e meia, comprou mais de 20 imóveis, sendo um dos grandes responsáveis pela requalificação da icónica zona do Princípe Real, no centro de Lisboa. E quer continuar a investir.

Há quem herde fortunas e há quem construa a riqueza do zero. Estes milionários, os que enriquecem à custa do esforço, dedicação e trabalho, têm hábitos de vida distintos dos comuns dos mortais, como por exemplo não pensar em riqueza ou perceber porque é que uma opção ou aposta não teve sucesso.

Dono de uma das maiores fortunas do mundo, o investidor chinês Wang Jianlin é o fundador do conglomerado Dalian Wanda Group, um gigante que começou no imobiliário e se estendeu, entre outras áreas, ao turismo e cinema. Agora, para desenvolver um novo projeto no sudoeste da China, recorreu à mão portuguesa de Helder Santos. O arquiteto luso foi solicitado para desenvolver um luxuoso complexo hoteleiro de Wanda.