
As rendas das casas em Portugal continuam a subir, embora a ritmo mais baixo do que num passado recente. Isto acontece devido ao desequilíbrio entre a oferta e procura de habitação no mercado de arrendamento, que é hoje menos atrativo devido aos vários incentivos à compra de casa (desde os baixos juros aos apoios fiscais para os jovens). De acordo com o índice de preços do idealista, os preços das casas para arrendar em Portugal aumentaram 3,3% em agosto face ao mesmo mês no ano anterior, deixando o custo mediano em 16,8 euros por metro quadrado (euros/m2). Já em relação à variação trimestral, as rendas das casas mantiveram-se estáveis.
Custo do arrendamento mais caro em todas as grandes cidades…
Analisando as 13 capitais de distrito (ou de regiões autónomas) com amostras representativas, verifica-se que as rendas das casas ficaram mais caras em todas estas grandes cidades no último ano. As maiores subidas foram registadas em Viana do Castelo (16,1%), Viseu (13,6%), Leiria (12%), Santarém (10,3%) e em Coimbra (10%).
Com crescimento das rendas das casas abaixo de 10% estão cidades como Castelo Branco (8,6%), Setúbal (7,3%), Braga (6%), Funchal (5,8%), Aveiro (3,9%), Lisboa (2,1%), Porto (1,6%) e Évora (1,5%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 22,2 euros/m2. Porto (17,7 euros/m2) e Funchal (15,1 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Setúbal (12,9 euros/m2), Coimbra (12,4 euros/m2), Aveiro (11,9 euros/m2), Évora (11,7 euros/m2), Braga (9,8 euros/m2) e Viana do Castelo (9,5 euros/m2).
Já as cidades mais económicas para arrendar uma habitação são Castelo Branco (7 euros/m2), Viseu (8 euros/m2) Leiria (9,2 euros/m2) e Santarém (9,2 euros/m2).
… assim como em todos os distritos e ilhas
Também os preços das casas para arrendar subiram em todos os distritos e ilhas analisadas. A liderar as subidas encontram-se Vila Real (34,7%), Castelo Branco (26,1%) e Portalegre (18,5%). Seguem-se Viana do Castelo (16,7%), Viseu (12,8%), Faro (10,4%), ilha da Madeira (10%), Coimbra (9,5%), Santarém (9%), Setúbal (7%), Braga (6,9%), Aveiro (5,6%), Porto (4%), Évora (4%), Lisboa (3,4%), Beja (3,1%) e Leiria (1,9%).
De referir que o ranking dos distritos e ilhas mais caras para arrendar casa é liderado por Lisboa (20,5 euros/m2), seguido por Faro (16,1 euros/m2), Porto (15,9 euros/m2), ilha da Madeira (15 euros/m2), Setúbal (13,9 euros/m2), Coimbra (11,6 euros/m2), Évora (11,2 euros/m2), Leiria (10,2 euros/m2), Aveiro (10 euros/m2), Braga (9,9 euros/m2), Beja (9,6 euros/m2) e Viana do Castelo (9,5 euros/m2).
Já as casas para arrendar com preços mais económicos encontram-se em Portalegre (7,2 euros/m2), Viseu (7,9 euros/m2), Castelo Branco (8,6 euros/m2), Vila Real (8,6 euros/m2) e Santarém (8,9 euros/m2).
Subida das rendas é menos acentuada na Grande Lisboa
Em agosto, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas anuais encontra-se a Região Autónoma dos Açores (15%), seguida pela Região Autónoma da Madeira (10,5%) e Algarve (10,4%). Seguem-se o Alentejo (9,1%), Centro (8%), Norte (4,3%) e Grande Lisboa (3,3%).
A Grande Lisboa, com 19,8 euros/m2, continua a ser a região mais cara para arrendar casa, seguida pelo Algarve (16,1 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (15 euros/m2) e Norte (14,6 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (10,2 euros/m2), Região Autónoma dos Açores (10,7 euros/m2) e o Alentejo (11,1 euros/m2), que são as regiões mais baratas.

Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
O relatório completo pode ser visto aqui.
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