As famílias que estão com dificuldades em pagar os créditos habitação, por via da subida dos juros, já podem fixar as prestações da casa. Mas o universo de beneficiários abrangido ainda tem gerado algumas dúvidas. Quem renegociou o empréstimo pode ou não aderir à medida?
Os cinco principais bancos já renegociaram mais de 100 mil créditos habitação devido à dificuldade das famílias em pagarem as prestações mensais. A Caixa Geral de Depósitos (CGD), o último dos grandes bancos a apresentar contas, disse este sábado (11 de novembro de 2023) que reestruturou mais de 40 mil créditos até outubro.
O Novo Banco já renegociou quase 18 mil contratos de crédito habitação até setembro devido à dificuldade dos clientes em pagarem os empréstimos. A entidade divulgou esta quinta-feira (2 de novembro de 2023) que teve lucros de 638,5 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 49% do que nos primeiros nove meses de 2022.
Quem está a pagar prestações da casa mais elevadas devido à subida dos juros pode recorrer a uma série de apoios, como é o caso da fixação da prestação da casa, que entra em vigor na quinta-feira, dia 2 de novembro. Mas deve-o fazer com cautela, tal como frisou o presidente do BPI. Segundo alerta João Pedro Oliveira e Costa, só deve fixar a prestação da casa quem realmente sente dificuldades, porque apesar do alívio imediato, há um agravamento no valor total pago pelo crédito habitação. Já no que toca à renegociação dos empréstimos, o BPI dá nota que 3.400 famílias decidiram fazê-lo segundo as novas regras. E houve ainda 4.700 agregados a beneficiar da bonificação dos juros.
As renegociações no crédito habitação dispararam em 2023, devido à rápida subida das taxas de juro. E há milhares de empréstimos a serem renegociados segundo as novas regras introduzidas pelo Governo no final do ano passado. Acontece que neste tipo de renegociações aplicam-se as maturidades máximas dos empréstimos consoante das idades, uma recomendação macroprudencial do Banco de Portugal (BdP). E é esta realidade que a Associação Portuguesa de Bancos (APB) propõe mudar, sugerindo alargar os prazos além dos limites impostos para este tipo de renegociações de crédito habitação.
Não há margem para dúvidas: a alta subida dos juros está a dificultar o pagamento das prestações da casa. E são cada vez mais as famílias que têm recorrido à renegociação dos seus empréstimos habitação para evitar entrar em situação de incumprimento.
A rápida subida dos juros nos créditos habitação colocou muitas famílias portuguesas em dificuldades financeiras, sobretudo, porque a grande maioria possui empréstimos a taxa variável e indexada à Euribor.
O BCP já reestruturou mais de 6.500 créditos à habitação, divulgou o banco esta segunda-feira, dia 15 de maio. Destes, 650 créditos habitação foram reestruturados ao abrigo do decreto-lei que o Governo criou para forçar os bancos a negociar créditos de famílias em dificuldades.
O número de famílias que pediu para renegociar as condições dos empréstimos, tanto do crédito da casa como do crédito ao consumo, cresceu em 2022, segundo o Banco de Portugal (BdP). Um cenário agravado pelo fim das moratórias bancárias no período pandémico, e subida abrupta das taxas de juro e inflação.
Há novas regras de renegociação do crédito habitação desde o final de novembro. E segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP) tem havido maior procura por renegociar estes empréstimos desde que o decreto-lei foi aprovado.
Os efeitos da alta inflação e do aperto da política monetária pelo Banco Central Europeu (BCE) continuam a refletir-se no crédito habitação em Portugal, quer na subida de juros, quer no arrefecimento da procura. Segundo os dados do Banco de Portugal (BdP), publicados esta sexta-feira (dia 3 de março), os bancos emprestaram 1.385 milhões de euros em créditos habitação em janeiro de 2023, menos 11 milhões de euros do que em dezembro. E as taxas de juro nos novos contratos subiram para 3,32%, um valor máximo desde março de 2014.
Os dados mais recentes do INE, baseados nos Censos 2021, indicam que cerca de 62% das habitações ocupadas pelos próprios proprietários não têm encargos com a aquisição de habitação. São muitas as pessoas, no entanto, que têm de pedir um crédito habitação para comprar casa. Atualmente, com as taxas Euribor a subir, a prestação disparou em flecha, sobretudo para quem tem os contratos indexados a taxas variáveis. A solução pode passar por transferir o empréstimo. Será que é uma opção a ter em conta? Explicamos tudo sobre este tema no artigo de hoje da Deco Alerta.
Muitos portugueses começam a ter cada vez mais dificuldade para cumprir com o pagamento da prestação da casa, que está a aumentar na sequência da subida das taxas Euribor. A renegociação do crédito habitação é uma solução a ter em conta, sendo que entraram em vigor recentemente novas regras. O Banco de Portugal já veio esclarecer, entretanto, que quem renegociar o empréstimo da casa não terá qualquer “marcação específica” na Central de Responsabilidades de Crédito que permita a sua identificação por outros bancos. Explicamos tudo sobre este tema no artigo desta semana da Deco Alerta.
As novas regras de renegociação do crédito habitação já estão em vigor, permitindo às famílias encontrar estratégias para aliviar a sua taxa de esforço, num momento em que a inflação e os juros estão em alta. Mas há quem tenha receio de ficar marcado como cliente de risco por avançar com a restruturação do empréstimo. Sobre este ponto, o Banco de Portugal (BdP) veio esclarecer que quem renegociar o crédito habitação não terá qualquer “marcação específica” na Central de Responsabilidades de Crédito que permita a sua identificação por outros bancos.
As novas regras de renegociação dos créditos habitação já estão em vigor. A ideia do Governo passa por proporcionar um alívio financeiro às famílias que estão a pagar prestações da casa bem mais elevadas por via da subida da Euribor. Mas a medida terá adesão dos portugueses? A agência de rating Moody"s considera que o diploma terá um “impacto limitado”. E avança ainda que estas medidas são negativas para os bancos pois vão afetar “a rentabilidade do setor".
À medida que as prestações da casa vão sendo atualizadas com as novas taxas Euribor, as famílias vão sentindo os efeitos da subida dos juros nos seus orçamentos. Para evitar o aumento de situações de incumprimento bancário, o Governo desenhou um diploma que define novas regras para renegociar o crédito habitação, que já está em vigor. Mas quando é que as famílias devem contactar os bancos? E em que situações pode ser mais vantajoso recorrer a um intermediário de crédito autorizado pelo Banco de Portugal (BdP)? Explicamos tudo neste artigo.
As famílias que estão a sentir as prestações da casa subir a toda a velocidade à boleia da Euribor já podem renegociar o crédito habitação sem quaisquer custos até ao final de 2023. Isto porque já está em vigor o diploma que traz novas regras de renegociação dos créditos habitação de taxa variável até 300 mil euros. Mas como funciona? E quais são as suas vantagens e desvantagens? O idealista/news analisou à lupa o novo decreto-lei e responde a todas as questões.
Já está em vigor o diploma que traz novas regras para renegociar os créditos habitação de taxa variável até 300 mil euros. Esta foi uma medida desenhada pelo Governo que vem ajudar as famílias a pagar as prestações da casa mais caras, por via da redução das suas taxas de esforço. E há várias formas de o fazer: por consolidação de créditos, alteração do tipo de taxa ou extensão do prazo de pagamento, por exemplo. No que toca ao alargamento dos prazos máximos para pagar os empréstimos da casa, o novo diploma não fixa limites de idade para os mutuários.
A prestação da casa paga pelos clientes bancários no crédito habitação vai subir acentuadamente este mês de dezembro nos contratos indexados à Euribor a três, seis e 12 meses, face às últimas revisões, segundo a simulação da Deco/Dinheiro&Direitos.
Um cliente com um empréstimo habitação no valo
O diploma do Governo que regula o processo de renegociação dos créditos habitação já está em vigor e os bancos têm 45 dias para apresentar soluções aos clientes cuja taxa de esforço já superou os limites previstos.
Já foi publicado em Diário da República o diploma que vem estabelecer novas regras de renegociação do crédito habitação. E, na sua aplicação, os bancos têm um papel importante, já que caberá às instituições bancárias avaliar o efeito da subida dos juros nos orçamentos familiares. A ideia é antecipar, tanto quanto possível, qualquer situação de risco de incumprimento que possa decorrer do agravamento da taxa de esforço. Para já, os bancos têm demonstrado abertura em aplicar o novo decreto-lei. Mas se não o fizerem estão sujeitos a pagar multas que podem ascender aos 1,5 milhões de euros.
As novas regras de renegociação dos créditos habitação foram aprovadas há dias pelo Governo e já estão a dar que falar. A banca está comprometida em cumprir o novo diploma, mas sente que há detalhes que precisam de ser afinados. Uma das dificuldades referidas pelo presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) passa mesmo pelo processamento da informação, para calcular a taxa de esforço das famílias, que estão a pagar créditos habitação mais caros por via da subida da Euribor. “O mais complicado no diploma é lidar com uma informação que os bancos não têm”, alerta Vítor Bento.
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