se pedir dinheiro emprestado ao banco para comprar casa já era complicado, agora, com o pedido de resgate financeiro, o cenário avizinha-se ainda mais difícil. segundo o diário económico (de), dez dos maiores bancos que operam em portugal agravaram este mês o "spread" cobrado aos clientes que pedem crédito à habitação. uma tendência, de resto, que se deve manter
de acordo com o de, os bancos estão a reflectir nos clientes a impossibilidade de recorrerem a financiamento no mercado externo, fruto dos sucessivos cortes de "rating" após o estalar da crise política e pedido de ajuda externa. os economistas contactados pelo jornal consideram que o potencial de subida dos "spreads", a curto e médio prazo, vai depender da evolução do custo do financiamento nos mercados e dos termos do acordo do resgate, sobretudo das exigências feitas pelo banco central europeu (bce), comissão europeia (ce) e fundo monetário internacional (fmi) - a chamada "troika" - à banca
nos 12 bancos analisados pelo de - cgd, bcp, bes, bpi, santander totta, montepio geral, barclays, banif, crédito agrícola, banco popular, deutsche bank e bbva -, a média do "spread" mínimo cobrado é agora de 1,55%, face aos 1,51% no início do mês. no que diz respeito aos clientes com maior perfil de risco, o custo médio aumentou de 4,35% para 4,67%
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