
a deco – associação portuguesa para a defesa do consumidor recebeu durante o ano passado 18.233 reclamações relacionadas com o crédito à habitação, sendo que a maioria diz respeito à decisão dos bancos de agravar os “spreads” aos clientes. sublinhe-se que o governo criou um grupo de trabalho que está a discutir na assembleia da república um conjunto de propostas tendo em vista alterações na lei relacionadas com o crédito à habitação
segundo o jornal público, que cita fonte oficial da deco, as questão relativas ao aumento do “spread” – margem comercial do banco que é somada à taxa euribor, formando a taxa de juro final – dominam cerca de 50% das reclamações. a maioria das queixas prende-se com o incumprimento de cláusulas dos contratos, como a obrigatoriedade de manter contas ordenado ou utilizar o cartão de crédito
desta forma, as alterações do “spread” representam um verdadeiro braço-de-ferro entre clientes e bancos, que pretendem, sempre que podem, actualizar a margem comercial, de forma a compensar a queda brutal das taxas euribor. algumas das actualizações são feitas para valores muito elevados e ao arrepio da legislação, escreve a publicação
recentemente, o grupo de trabalho encarregue de consensualizar as novas regras para os incumprimentos no crédito à habitação adiou a votação dos diplomas para a primeira semana de setembro, após as férias parlamentares
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